Professores da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que entram em greve na próxima quarta-feira, dia 24, tiraram hoje, em assembleia geral, posição contrária ao acordo com o Governo Federal, que, para evitar o movimento nacional, oferece agora, depois de muita negociação, em Brasília, 4% de reajuste, com vigor só em março de 2012, contra os 14% reivindicados pela categoria, e a incorporação de apenas uma gratificação ao salário base (Gemas) e não de todas como querem os professores das universidades, para que tenham linha única no holerite, ou seja, somente o vencimento básico.

A diretoria da ADUFMAT S.SIND. vai informar ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) que os professores da UFMT votaram, na assembleia geral, contra o acordo.

A Comissão de Greve dos docentes da UFMT apresentará a pauta de reivindicação local, que vai também incorporar a pauta nacional, na próxima segunda-feira, dia 29 de agosto, para quando foi marcada a próxima assembleia geral, com início previsto para as 8 horas, no auditório da ADUFMAT.

Amanhã (23) e quarta (24) haverá protestos em Brasília. No dia 24, os docentes vão fazer a caminhada na Esplanada dos Ministérios junto ao funcionalismo federal. Na pirâmide do funcionalismo federal, com relação à remuneração, a carreira docente está na base.

Duas instituições já estão em greve: a Universidade Federal de Tocantins (UFT) e a Universidade Federal do Paraná (UFPR). Outras sete universidades têm data para parar, como é o caso da UFMT. E 17 tiraram indicativos de greve sem data.