Notícias / Cultura
Praça Alencastro já foi palco de touradas
Da Redação/Com Assessoria
A Praça Alencastro, ou “Largo do Palácio”, nome que teve origem na proximidade com a sede do Palácio Alencastro (até hoje sede da Prefeitura), era um dos principais palcos de touradas. A primeira tourada aconteceu no início do século XIX, em 1805, conforme registros do livro “Ruas de Cuiabá”, de autoria do historiador cuiabano Rubens de Mendonça.
Naquela época, no entorno do “largo” ficavam os mais importantes órgãos públicos do estado como Prefeitura (antiga Intendência Municipal), Câmara Municipal, Chefatura de Polícia, Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional, Compahia de Telégrafo Nacional e as únicas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Também eram vizinhos do logradouro as famílias mais ilustres, como o Barão de Diamantino, os irmãos e coronéis João Celestino Corrêa Cardoso e Pedro Celestino Corrêa da Costa, esse último presidente do Estado por duas vezes.
À partir de 1903, com a construção da praça, o local se transformou num ponto de encontro de amigos e familiares. Na época, após uma apresentação na solenidade de posse do Presidente do Estado, Coronel Antônio Paes de Barros (Totó Paes), a banda do Batalhão Policial começou a fazer exibições semanais. Em 1.921, os shows musicais passaram a acontecer duas vezes por semana, na quinta-feira e no domingo,com o reforço da banda do então 16º Batalhão de Caçadores (hoje 44º Batalhão).
Nessa época, de acordo com os registros históricos, os mais afortunados passeavam dentro do jardim, enquanto os pobres ficavam do lado de fora. Essa distinção, narrou o escritor Rubens de Mendonça em obra, seria espontânea e foi desaparecendo aos poucos com o passar dos tempos. Até o final da década de 70, essa praça ainda era um dos principais locais de passeios e encontros de famílias, grupos de amigos e casais de namorados atraídos pela beleza dos jatos luminosos de água que jorravam da fonte central que ainda hoje existe.
O nome Alencastro é uma homenagem ao coronel José Maria de Alencastro, o terceiro da família Alencastro a governar a Província de Mato Grosso. Hoje, a Praça Alencastro continua sendo um dos logradouros com maior circulação de pessoas, além de ter se transformado num palco de manifestações populares de lutas e protestos, de exposições e de campanhas educativas.
Vale ressaltar que até hoje existe o histórico coreto importado da Alemanha no final do século XIX, era nele que ocorriam as apresentações culturais. Após a reforma da praça, iniciada pelo governo de Mario Corrêa durante a década de 30, o coreto foi transportado para a praça Ipiranga, onde se encontra atualmente.
Naquela época, no entorno do “largo” ficavam os mais importantes órgãos públicos do estado como Prefeitura (antiga Intendência Municipal), Câmara Municipal, Chefatura de Polícia, Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional, Compahia de Telégrafo Nacional e as únicas agências da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. Também eram vizinhos do logradouro as famílias mais ilustres, como o Barão de Diamantino, os irmãos e coronéis João Celestino Corrêa Cardoso e Pedro Celestino Corrêa da Costa, esse último presidente do Estado por duas vezes.
À partir de 1903, com a construção da praça, o local se transformou num ponto de encontro de amigos e familiares. Na época, após uma apresentação na solenidade de posse do Presidente do Estado, Coronel Antônio Paes de Barros (Totó Paes), a banda do Batalhão Policial começou a fazer exibições semanais. Em 1.921, os shows musicais passaram a acontecer duas vezes por semana, na quinta-feira e no domingo,com o reforço da banda do então 16º Batalhão de Caçadores (hoje 44º Batalhão).
Nessa época, de acordo com os registros históricos, os mais afortunados passeavam dentro do jardim, enquanto os pobres ficavam do lado de fora. Essa distinção, narrou o escritor Rubens de Mendonça em obra, seria espontânea e foi desaparecendo aos poucos com o passar dos tempos. Até o final da década de 70, essa praça ainda era um dos principais locais de passeios e encontros de famílias, grupos de amigos e casais de namorados atraídos pela beleza dos jatos luminosos de água que jorravam da fonte central que ainda hoje existe.
O nome Alencastro é uma homenagem ao coronel José Maria de Alencastro, o terceiro da família Alencastro a governar a Província de Mato Grosso. Hoje, a Praça Alencastro continua sendo um dos logradouros com maior circulação de pessoas, além de ter se transformado num palco de manifestações populares de lutas e protestos, de exposições e de campanhas educativas.
Vale ressaltar que até hoje existe o histórico coreto importado da Alemanha no final do século XIX, era nele que ocorriam as apresentações culturais. Após a reforma da praça, iniciada pelo governo de Mario Corrêa durante a década de 30, o coreto foi transportado para a praça Ipiranga, onde se encontra atualmente.