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Líder do PV na Câmara nega aproximação com base aliada

G1

Após reunião com a presidente Dilma Rousseff, o líder do PV na Câmara, deputado Sarney Filho (MA) negou nesta quinta-feira (24) que o partido esteja em negociações para integrar a base aliada. Segundo ele, a sigla continuará independente, apesar de ter uma "identidade muito grande" com as propostas do atual governo.

"Não está na pauta do partido [integrar a base]. Não sentimos essa necessidade. A presidente ficou muito satisfeita com nossa visita, mas não houve adesão do partido ao governo. Já temos tido uma postura que é de independência, mas que tem, na maioria das votações, votado com o governo, e vamos continuar nessa postura", disse.

Deputados federais têm discutido, desde a saída da ex-presidenciável Marina Silva (AC) da legenda, em junho, se deve aderir ao bloco governista.

Sarney Filho afirmou ainda que conversou com a presidente sobre a votação, no Senado, do projeto que altera o Código Florestal. O PV quer modificar a proposta aprovada na Câmara dos Deputados, que prevê anistia a pequenos produtores que tenham desmatado área de reserva legal.

"Agradecemos a postura dela na votação na Câmara do Código Florestal. Pedi a ela que continuasse o seu empenho para que o Senado corrigisse as distorções, os equívocos na votação do projeto de lei que agora está tramitando no Senado de reforma do Código Florestal."

Na semana passada, o deputado federal Ricardo Izar (PV-SP) chegou a afirmar que o PV romperia com o bloco formado pelo PPS, uma das principais legendas de oposição ao governo Dilma Rousseff. Dentre os pontos decisivos na divergência entre os partidos é a posição do PPS sobre o Código Florestal e a MP dos Correios.
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