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Feira da Madrugada reabre na região central de SP com pouco movimento

G1

Depois de ficar três semanas fechada para uma vistoria da Prefeitura, a Feira da Madrugada, em um pátio no Pari, na região central de São Paulo, foi reaberta neste sábado (27). Mas o movimento foi fraco. Mais da metade das quase 4 mil lojas não abriu e o número de clientes também foi menor.

As filas estavam organizadas para a revista nas sacolas dos clientes que visitaram a feira. Muita gente não sabia da reabertura, por esse motivo o movimento foi fraco. Isso causou estranheza aos clientes que foram atrás dos preços baixos.

Nesta manhã havia reforço policial para impedir que produtos ilegais fossem comercializados na feirinha.

Camelôs protestam contra fechamento da Feira da Madrugada

No dia 6 de agosto, a Prefeitura apertou a fiscalização na feira. Quase 4 mil boxes foram fechados por mais de 20 dias. Neste período foram apreendidos mais de 5 milhões de produtos falsificados ou contrabandeados. Mais de mil lojas foram lacradas.

Cerca de 1.300 comerciantes conseguiram comprovar a legalidade do negócio e puderam abrir as portas neste sábado, como Alexandre Cardoso. “Estou feliz pela reabertura da feira para comercializar meus produtos. Tem bastante família que depende do meu negócio”, afirma.

Outras 1.600 lojas amanheceram fechadas. Segundo a prefeitura, elas podem ainda reabrir as portas nos próximos dias, mas antes precisam apresentar notas fiscais e a documentação necessária. “São lojas que não têm nota fiscal ainda, ou ainda não têm CNPJ. Vai ser dado um prazo pra eles fazerem essa regularidade”, declara Edsom Ortega, secretário de Segurança Urbana.

Os consumidores torcem para visitar a nova feirinha. “Espero que todos fiquem legalizados e a feirinha volte normal”, diz Rosimere Cardoso, cliente.

“Eu acredito que agora essa feira passe a ser uma referencia pra São Paulo, até como ponto turístico”, comenta a lojista Eli Bertolucci.


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