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Comissão de Direitos Humanos pode investigar mortes de Auro Ida e juíza

De Brasília - Vinícius Tavares

O deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) encaminhou ofício à Comissão de Diretos Humanos da Câmara Federal dos Deputados para que o colegiado acompanhe as investigações em torno do assassinato do jornalista Auro Ida, ocorrido há mais de um mês em Cuiabá.

Campos também exigiu que a mesma comissão faça o acompanhamento sobre as circunstâncias da morte da juíza carioca Patrícia Lourival Acioli, executada também por tiros em frete a residência, em Niterói (RJ), há duas semanas.

Segundo ele, é preciso uma investigação mais rigorosa, elucidada e célere do assassinato que calou um dos mais brilhantes e corajosos jornalistas de Mato Grosso, Auro Ida e da juíza que combatia o crime organizado.

“Há pouco mais de um mês um bravo, brilhante e corajoso jornalista aos 53 anos foi assassinado brutalmente num bairro de Cuiabá. As investigações sugerem que a motivação seja passional, mas também se cogitou outras possibilidades. Não é possível que um crime que calou um dos mais brilhantes e corajosos jornalistas políticos da imprensa mato-grossense fique sem solução”, argumenta Campos.

De acordo com o parlamentar, existe um real clamor popular da classe jornalística e de todos que conviviam com Auro para que o caso seja elucidado.

“Como representante de Mato Grosso e em busca da justiça pela morte de Auro Ida requeiro que a Comissão de Direitos Humanos acompanhe as investigações desse assassinato, assim como tem acompanhado as investigações da morte da juíza de Niterói, Patrícia Lourival Acioli. Ambos eram profissionais exemplares em sua conduta, com grande contribuição social e tiveram a vida ceifada precocemente e com muita crueldade”, justificou.
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