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Notícias / Meio Ambiente

Maggi: Código precisa ser aprovado para Argentina não superar o Brasil

De Brasília - Vinícius Tavares

O senador Blairo Maggi (PR/MT) fez um alerta ao senadores para a possibilidade de, em breve, a Argentina superar o Brasil como maior produtor de grãos do continente. Em discurso no plenário nesta terça-feira (30/8), Maggi disse ter ficado impressionado com as condições que os argentinos estão criando para aumentar a competitividade da produção agrícola.

Maggi pediu que o Senado aprove mudanças no Código Florestal para evitar que o Brasil perca a oportunidade de se cosolidar como um dos maior produtores mundiais de alimentos. O senador disse não viu nenhuma reserva legal ou área de proteção permanente nas regiões destinadas à produção de alimentos na Argentina.

"Não existe um único metro quadrado de reserva legal. Não existe um único córrego ou arroio que precise de app na Argentina. Concordo em muitos aspectos que temos que ter preservação. Mas seremos derrotados se não disputarmos em igualdade de condições com os hermanos na questão ambiental", avaliou o senador sem considerar, porém, que a biodiversidade brasileira é muitas vezes mais rica do que qualquer outro país.

Segundo ele, em cinco anos os argentinos estarão produzindo mais soja, mais trigo, milho e girasol. "A votação do cógido precisa ser um marco para a agricultura e para a conservação, mas que não seja um impeditivo para que o Brasil continue crescendo e produzindo", acrescentou.

Ele citou vantagens dos hermanos em relação aos brasileiros como, por exemplo, a questão da logística. Segundo ele, enquanto a produção rural na Argentina está localizada num raio de 300 km, a produção brasileira está entre 1000 e 1400 kms.

"Sem contar que os portos na argentina estão todos ao lado, enquanto no Brasil os produtores precisam atravessar o país para chegar aos portos do sudentes. No final vão acabar ganhando de nós", alertou.

Em breve, resslata Maggi, a Argentina estará produzindo 40% a mais de soja, 106% a mais de milho, outros 50% de trigo e 45% de girasol. "Argetina está a passos largos e nos alcançando na produção de grãos. Estamos ficando com o potencial e os argentinos com a produção", sentenciou.
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