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Acusado de seguir a apresentadora Tyra Banks é julgado nos EUA
Reuters
O homem acusado de perseguir a apresentadora e modelo Tyra Banks foi a julgamento nesta sexta-feira (17) e ouviu dos promotores que aterrorizou Tyra ao enviar "presentes" e ameaçar sua assistente.
Brady Green, 39, foi preso em março após aparecer duas vezes no estúdio onde Tyra grava seu talk-show, bastante popular nos Estados Unidos.
Green enviou flores para a apresentadora com um bilhete que dizia: "Quanto te vejo, te amo", e ameaçou cortar a garganta de sua assistente, fazendo com que a apresentadora "temesse pela sua saúde física e sua segurança", disse o procurador Shawn McMahon ao abrir os comentários no Supremo Tribunal do Estado de Nova York.
"Seus atos fazem dele um perseguidor --não um fã, mas um perseguidor", disse McMahon.
Mas o advogado de defesa de Green, Sydney O´Hagen, retratou seu cliente como um fã inofensivo, alegando que Tyra corteja seus admiradores, dando a eles várias formas de chegar até a apresentadora.
"Ela convida fãs que são inspirados por seu trabalho a mostrarem sua admiração", disse O´Hagen. "Ela, várias vezes, se apresenta como alguém com quem seus fãs podem se relacionar."
Green era "um fã incentivado, não um perseguidor", disse o advogado, completando que seu cliente só queria assistir a uma gravação do programa de Tyra e, quem sabe, conhecê-la.
Green se declarou inocente dos delitos de perseguição e assédio. Caso condenado, ele enfrentará uma pena máxima de 90 dias. Tyra, que também apresenta o reality show "America´s Next Top Model", é esperada a testemunhar como vítima.