O delegado metropolitano, Clocy Hugueney, afirmou que não aceita permanecer no cargo e também deve deixar a cadeira que ocupa no Conselho da Polícia Judiciária Civil, enquanto o diretor geral, delegado Paulo Vilela, estiver no comando.

“Infelizmente, chegamos a uma situação de impasse muito forte. Eu já tomei a decisão de não retornar (ou permanecer como delegado metropolitano) enquanto ele (Vilela) estiver lá”, assegurou Hugueney, em entrevista ao Olhar Direto, por telefone, na manhã deste domingo (4).

A decisão deixa o clima no Conselho Superior da PJC mais tencionado. Na última quinta-feira Hugueney já havia colocado seu cargo a disposição do governador Silval Barbosa (PMDB), sob a alegação de incompatibilidade com Vilela.

O principal ponto de atrito seria a determinação de transferir o delegado João Bosco, para a delegacia de Acorizal e Distrito da Guia. Com tudo, o Olhar Direto apurou que Hugueney não teria aceitado o fato de o diretor geral ter refutado o seu planejamento de reestruturação das delegacias de Roubos e Furtos de Veículos e Defesa do Patrimônio, Estelionato e Transito.

Huggeney queria, por exemplo, João Bosco no comando da delegacia de Roubos e Furtos da capital, mas sua tese foi rechaçada por Vilela. Além disso, o diretor da PJC teria induzido os demais conselheiros no sentido de apoiar a não adoção do projeto de reestruturação.

Mais informações em instantes.


Leia: Delegado da Metropolitana coloca cargo à disposição do governador