Imprimir

Notícias / Esportes

Para manter motivação, Roth dispensa varinha mágica: 'É justiça'

Globo Esporte

Na goleada de 4 a 0 sobre o Atlético-PR, domingo, o Grêmio apresentou bom desempenho, principalmente na articulação das jogadas ofensivas.

A atuação foi considerada um indicativo de melhora definitiva no comportamento da equipe, até então ameaçada pela zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro.

Perguntado em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira sobre a motivação demonstrada pelos jogadores, Roth não apresentou nenhuma fórmula mágica - e até dispensou o uso da 'varinha de condão' - e disse que os atletas se motivam quando percebem justiça nas decisões do treinador.

- Como se mantém isso? Com o trabalho do dia a dia. Não tenho nenhuma varinha mágica não, eu não vou lá trabalhar o psicológico dos jogadores. Trabalho com justiça, para fazer minhas escolhas dentro das oportunidades que eles têm. Quem se escala são eles, através do rendimento nos treinos e nos jogos. O treinador faz as escolhas em cima disso, e quando o treinador faz isso, os jogadores se motivam. Felizmente tenho tido retorno - argumentou.

Roth, entretanto, fez uma ressalva: existem coisas a melhorar na equipe tricolor. Mas nada que ele possa tornar público.

- Existem coisas a melhorar. Mas vocês estão aí para ver (jornalistas). Não posso falar publicamente. Trabalhamos muitas coisas nesta manhã, se vocês olharam com atenção puderam perceber. A gente vai melhorando algumas coisas no sentido técnico, mas aí tem a parte tática, a bola parada defensiva, a bola parada ofensiva. Cada jogo tem algo a melhorar, por isso criamos o treino em cima desta situação hoje, da saída de bola. Vejo vocês elogiando alguns jogadores, e eles merecem isso, mas tem muita coisa a melhorar ainda.

Na próxima quinta-feira o Grêmio visita o Bahia, em Pituaçu. A ideia, obviamente, é manter o bom desempenho da rodada anterior, com a responsabilidade de voltar a vencer fora de casa - o que aconteceu apenas na segunda rodada, contra o mesmo Atlético-PR, em Curitiba.

- Temos esse jogo difícil com o Bahia. Se conseguirmos passar essa etapa (vencer fora) teremos outra. Vocês (jornalistas) nos forçam a isso, o torcedor também. Essa é a nossa rotina. Nós saímos de uma situação que era obrigatória, vencer o Atlético-PR, um adversário direto. Quem sabe a gente continua mantendo esse rendimento, mas sabemos como é difícil lá na Bahia, por essas circunstâncias. Eles ganharam bem fora de casa e têm um time muito bom, com jogadores que fazem a leitura do jogo, o Carlos Alberto foi meu jogador no Vasco, o Ricardinho no Atlético-MG.
Imprimir