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Primeiras impressões: Land Rover Range Rover Vogue 4.4 TDV8
Auto Esporte
A Land Rover renovou o fôlego do seu mais requintado modelo. O Range Rover Vogue (R$ 421 mil) passa a ser equipado com novo motor diesel 4.4 TDV8 diesel de 313 cavalos de potência e torque de 71,3 mkgf, que substitui o antigo 3.6 também de oito cilindros em linha, que entregava 272 cv e 65,2 mkgf.
Para conseguir tal vigor, além de maior capacidade cúbica, o bloco ganhou mais tecnologia. Destaque para o sistema de dois turbos, um menor de geometria variável que entra em ação em rotações baixas, e outro maior de geometria fixa que passa a funcionar em paralelo com o menor a partir de 2.400 rpm. Com tudo isso, o Vogue chega aos 210 km/h e vai de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos – muito bom para um ‘grandalhão’ de 2.810 kg.
Além de mais forte e potente, o 4.4 TDV8 ficou mais ecológico. De acordo com dados da própria montadora, o Range Rover Vogue faz 10,6 km com um litro de combustível (percurso misto – cidade/rodovia), uma melhoria de 18,5% em relação ao propulsor anterior. Já o nível de emissão de CO2 despencou 14%. “Este motor atende às normas mais exigentes da Europa (Euro5)”, revela Vinícius Frata, responsável pelos produtos da montadora de origem britânica no país.
Acelerando
O G1 teve a oportunidade de avaliar o novo Land Rover no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). As acelerações e retomadas do utilitário esportivo são vigorosas e agradam. Destaque para a transmissão automática de oito velocidades ZF 8HP70 que ‘conversa’ muito bem com o motor, arrancando dele excelentes respostas. “Esse câmbio permite reduções de marchas amplas. Ele pode ir de sexta para segunda direto”, exalta Frata. Essa caixa também oferece opções de trocas manuais por meio de aletas atrás do volante (‘borboletas’).
No asfalto de Interlagos que mais parece um tapete, a suspensão não foi realmente avaliada – o ideal seria dar uma volta pelas ruas de São Paulo. Mas nas frenagens mais bruscas e nos contorno de curvas em velocidades elevadas, sua rigidez impediu a inclinação acentuada da cabine, algo comum nos utilitários esportivos em geral.
Ponto positivo para os controles de tração e estabilidade. A todo o momento é possível sentir os dois sistemas entrando em ação para corrigir a rota do veículo e os abusos dos motoristas. Na entrada do ‘S’ do Senna com o pé direito cravado no acelerador, a tecnologia entende que o Range Rover está perdendo tração e saindo da trajetória, e simplesmente corta o motor.
A tração Terrain Response, já oferecido nas versões anteriores, ganhou novidades: Hill Start Assist (controle de partida em subidas) e Gradient Acceleration Control (controle de aceleração). Em um pequeno circuito off-road montado em Interlagos pela Land Rover, o sistema pode ser testado e aprovado. “Eu disse que podia colocar na terra que aguentava desaforo”, brinca Flávio Padovan, diretor-presidente da marca no Brasil.
Requinte
Nem de terra, diesel e asfalto vive o Range Rover Vogue. Internamente o modelo oferece requinte, conforto e tecnologia que justificam, em parte, os mais de R$ 400 mil.
E a primeira sensação ao entrar no Land Rover é de muito espaço. Nada de aperto. Todos os comandos estão visíveis e ao alcance do motorista. O acabamento – peças emborrachadas e couro com costuras duplas – é de primeira. Nada de rebarbas ou encaixes imprecisos.
Ao dar a partida por meio de um botão (a chave é presencial apenas), um seletor ‘brota’ no console central, exatamente no lugar em deveria ter a alavanca do câmbio. Por meio deste seletor o motorista escolhe as opções do câmbio. O freio de estacionamento é elétrico.
O painel de instrumentos é digital. No console central, uma tela de 12 polegadas sensível ao toque tem fácil manuseio (além do sistema de navegação). Quase tudo é possível controlar com a ponta dos dedos. Existem cinco câmeras espalhadas pelo Vogue. Nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros, telas de 7 polegadas independentes garantem o conforto para os passageiros. E para quem gosta de som, que tal um sistema Harman-Kardon com 700Watts e 14 alto-falantes (incluindo subwoofer)?
Em termos de segurança são oito airbags, freios com ABS (antitravamento) e distribuição eletrônica de frenagem, controle de estabilidade, controle de tração e controle de estabilidade de rolagem de carroceria.
Para conseguir tal vigor, além de maior capacidade cúbica, o bloco ganhou mais tecnologia. Destaque para o sistema de dois turbos, um menor de geometria variável que entra em ação em rotações baixas, e outro maior de geometria fixa que passa a funcionar em paralelo com o menor a partir de 2.400 rpm. Com tudo isso, o Vogue chega aos 210 km/h e vai de 0 a 100 km/h em 7,8 segundos – muito bom para um ‘grandalhão’ de 2.810 kg.
Além de mais forte e potente, o 4.4 TDV8 ficou mais ecológico. De acordo com dados da própria montadora, o Range Rover Vogue faz 10,6 km com um litro de combustível (percurso misto – cidade/rodovia), uma melhoria de 18,5% em relação ao propulsor anterior. Já o nível de emissão de CO2 despencou 14%. “Este motor atende às normas mais exigentes da Europa (Euro5)”, revela Vinícius Frata, responsável pelos produtos da montadora de origem britânica no país.
Acelerando
O G1 teve a oportunidade de avaliar o novo Land Rover no Autódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). As acelerações e retomadas do utilitário esportivo são vigorosas e agradam. Destaque para a transmissão automática de oito velocidades ZF 8HP70 que ‘conversa’ muito bem com o motor, arrancando dele excelentes respostas. “Esse câmbio permite reduções de marchas amplas. Ele pode ir de sexta para segunda direto”, exalta Frata. Essa caixa também oferece opções de trocas manuais por meio de aletas atrás do volante (‘borboletas’).
No asfalto de Interlagos que mais parece um tapete, a suspensão não foi realmente avaliada – o ideal seria dar uma volta pelas ruas de São Paulo. Mas nas frenagens mais bruscas e nos contorno de curvas em velocidades elevadas, sua rigidez impediu a inclinação acentuada da cabine, algo comum nos utilitários esportivos em geral.
Ponto positivo para os controles de tração e estabilidade. A todo o momento é possível sentir os dois sistemas entrando em ação para corrigir a rota do veículo e os abusos dos motoristas. Na entrada do ‘S’ do Senna com o pé direito cravado no acelerador, a tecnologia entende que o Range Rover está perdendo tração e saindo da trajetória, e simplesmente corta o motor.
A tração Terrain Response, já oferecido nas versões anteriores, ganhou novidades: Hill Start Assist (controle de partida em subidas) e Gradient Acceleration Control (controle de aceleração). Em um pequeno circuito off-road montado em Interlagos pela Land Rover, o sistema pode ser testado e aprovado. “Eu disse que podia colocar na terra que aguentava desaforo”, brinca Flávio Padovan, diretor-presidente da marca no Brasil.
Requinte
Nem de terra, diesel e asfalto vive o Range Rover Vogue. Internamente o modelo oferece requinte, conforto e tecnologia que justificam, em parte, os mais de R$ 400 mil.
E a primeira sensação ao entrar no Land Rover é de muito espaço. Nada de aperto. Todos os comandos estão visíveis e ao alcance do motorista. O acabamento – peças emborrachadas e couro com costuras duplas – é de primeira. Nada de rebarbas ou encaixes imprecisos.
Ao dar a partida por meio de um botão (a chave é presencial apenas), um seletor ‘brota’ no console central, exatamente no lugar em deveria ter a alavanca do câmbio. Por meio deste seletor o motorista escolhe as opções do câmbio. O freio de estacionamento é elétrico.
O painel de instrumentos é digital. No console central, uma tela de 12 polegadas sensível ao toque tem fácil manuseio (além do sistema de navegação). Quase tudo é possível controlar com a ponta dos dedos. Existem cinco câmeras espalhadas pelo Vogue. Nos encostos de cabeça dos bancos dianteiros, telas de 7 polegadas independentes garantem o conforto para os passageiros. E para quem gosta de som, que tal um sistema Harman-Kardon com 700Watts e 14 alto-falantes (incluindo subwoofer)?
Em termos de segurança são oito airbags, freios com ABS (antitravamento) e distribuição eletrônica de frenagem, controle de estabilidade, controle de tração e controle de estabilidade de rolagem de carroceria.