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Pai de adolescente que matou colega será indiciado por omissão em MS

G1

Um vigilante de 42 anos vai ser indicado por porte de arma de fogo e omissão de cautela, depois que o filho dele, de 15 anos, matou uma amiga de 12 anos com tiro no rosto. O caso aconteceu na terça-feira (6), em Campo Grande.

A delegada responsável pelo caso, Maria de Lourdes Cano, disse, nesta sexta-feira (9), que o pai do adolescente confessou que é proprietário da arma, mas negou que o revólver ficava em local de fácil acesso.

A delegada Maria de Lourdes Cano, da delegacia Especializada de Atendimento à Infância e à Juventude (Deaij), de Campo Grande ouviu o adolescente nesta quinta-feira (8) e o pai do garoto, nesta sexta.

O caso aconteceu na terça-feira (6), no bairro Zé Pereira, em Campo Grande. Ana Carolina Alvício dos Santos morreu com tiro no rosto, disparado pelo amigo, que brincava com a arma. O garoto disse que achou que tinha tirado as balas do revólver e não viu que havia sobrado uma no tambor.

Inicialmente, o garoto disse que o revólver era dele e que havia comprado por R$ 20. A delegada disse que não havia como ele conseguir comprar uma arma como aquela, calibre 38, da marca Rossi, de série especial, mesmo ilegalmente. Maria de Lourdes também cita o fato do adolescente não saber manusear o revólver.

O pai do adolescente chegou a dizer que arma não era dele, mas mudou o depoimento. O vigilante, segundo a polícia, ficou com medo por causa da gravidade da situação. Ele afirmou que o revólver ficava dentro do armário, embaixo da gaveta e o filho não sabia da existência da arma.

A delegada disse que há informações de que o adolescente sabia da existência da arma, já que dividia o armário com o pai e que até a amiga, Ana Carolina, já tinha visto o revólver.
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