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Felipão oferece opção de contrato sem multa rescisória ao Palmeiras

Globo Esporte

Na semana passada, dizendo estar de “saco cheio”, o técnico Luiz Felipe Scolari disse que abriria mão da multa rescisória prevista em seu contrato para o caso de demissão do Palmeiras. E ele deu um passo nessa direção ao afirmar que enviou ao presidente Arnaldo Tirone um documento assinado que comprova sua intenção de descartar tal multa. No entanto, Tirone já rechaçou a possibilidade de tirar o valor do acordo.

- Eu e Tirone conversamos normalmente, apenas quero deixar o Palmeiras livre. Está lá assinado. Se o Palmeiras quiser, posso sair amanhã sem ônus ao clube. Da minha parte está assinado e entregue ao presidente – assegurou o técnico.

Felipão insistiu que isso não significa uma eventual saída antecipada do clube. O comandante tem contrato até dezembro de 2012, e a diretoria já manifestou o desejo de renovar por mais tempo, até para que seja ele o comandante na inauguração da Arena Palestra, prevista para abril de 2013.

- Claro que ele (Tirone) entende que não é o momento de assinarmos isso, não quer, diz que o projeto é para muito mais tempo. Fico contente com isso, mas está lá assinado pra que o Palmeiras faça uso quando quiser – ressaltou Felipão.

A atitude acabou acalmando o técnico do Palmeiras, normalmente irritado com críticas de conselheiros e outras pessoas do cotidiano alviverde. Por isso, Felipão finalizou o assunto em tom de piada.

- Naquele dia respondi que estava de saco cheio, agora já estou de saco vazio.

Quando chegou ao clube, em julho de 2010, Luiz Felipe Scolari fechou contrato com multa rescisória estipulada em R$ 5 milhões, valor que cai conforme o tempo de vínculo cumprido – quanto maior a proximidade do fim do contrato, menor a multa.
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