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Enem: escolas que terceirizaram preparação obtêm melhora no desempenho

Da Assessoria/

A relevância do Enem tem levado escolas a buscarem soluções que permitam melhorar o desempenho de seus alunos nessa prova. Uma delas é a parceria com consultorias educacionais que oferecem serviços direcionados à preparação dos estudantes para o Exame.

A estratégia tem se mostrado eficiente. Colégios tradicionais da capital paulista têm recorrido à consultoria Educon, especializada em educação, obtendo um aumento nas notas de seus alunos no Enem. Algumas escolas parceiras da Educon: Colégio Miguel de Cervantes, Colégio Guilherme Dumont Villares, Colégio Parthenon, Colégio São Francisco Xavier, Colégio Domus Sapientiae, Colégio da Companhia de Maria, Colégio Emilie de Villeneuve e Colégio Jardim São Paulo.

Os serviços acontecem durante o ano na própria escola com estudantes do 3º ano do Ensino Médio e incluem simulados, palestras sobre atualidades e até treinamentos para professores. “A proposta é potencializar as habilidades de um aluno bem formado, já que o Enem valoriza mais as competências e habilidades, assim como lógica, leitura e interpretação”, afirma Evaldo Colombini Miranda, diretor da Educon. Para ele, um dos entraves encontrados pelas escolas ao final do Ensino Médio é o cumprimento da grade curricular focada nos vestibulares e que prioriza assim conteúdo e conhecimentos específicos, o que não atende plenamente às especificidades do Enem.

Embora direcionado ao Enem, o curso também acaba contribuindo com a qualificação para os vestibulares. Um dos pontos fortes são as palestras sobre assuntos atuais ministradas por professores da equipe Educon. “O profissional de fora da escola, responsável pela palestra, é um especialista no assunto que é tratado, aprofundando a discussão sobre o tema, o que é inviável para o professor do colégio, que tem um vasto programa a cumprir”.

Já os simulados servem como treino para que o aluno se habitue não só com o formato da prova, mas também a raciocinar por um longo período de tempo, uma vez que o exame dura cinco horas. “O estudante não acostumado a esse tipo de situação pode apresentar um desempenho abaixo do esperado, simplesmente por não ter sido treinado suficientemente sobre como agir naturalmente no momento”, justifica.
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