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GM anuncia corte de 1,6 mil empregos administrativos

g1

A montadora General Motors (GM), que multiplica os esforços para se reestruturar sem passar por um processo de concordata, cortará 1,6 mil postos administrativos nos Estados Unidos, informou nesta segunda-feira (20) o porta-voz Tom Wilkinson.

Troy Clarke, presidente para a GM nos EUA, enviou nesta segunda-feira um e-mail para seus funcionários dizendo que as demissões são necessárias para garantir a existência da companhia a longo prazo. “Nesses tempos sem precedentes, a GM está reinventando cada aspecto de seu negócio, incluindo nosso tamanho e estrutura organizacional, para criar uma companhia ágil.”

Em fevereiro, a GM anunciou que irá reduzir em 14% a força de trabalho da empresa até o fim deste ano, demitindo 10 mil funcionários, além de diminuir temporariamente os salários da maioria dos empregados que permanecerem na empresa. Nos Estados Unidos, onde trabalham 29,5 mil assalariados, esse corte de pessoal fará 3,4 mil "vítimas".

A diminuição no salário dos executivos será, em média, de 10%, enquanto vários outros funcionários terão seus vencimentos reduzidos entre 2% e 7%. A medida é temporária e vale até o fim de 2009.

As reduções são parte do plano da GM de reduzir sua força de trabalho assalariada em cerca de 10 mil, ou 14%, numa aposta para cortar custos. A GM também planeja reduzir 37 mil postos remunerados por hora ao redor do mundo até o fim do ano.

A GM, que tem operado com US$ 13,4 bilhões de dólares em empréstimos do governo desde o início do ano, tem até 1 de junho para apresentar cortes profundos de dívida, custos trabalhistas, rede de negociação e marcas para provar que pode voltar a ser lucrativa.

O governo do presidente Barack Obama colocou o pedido de proteção contra falência como alternativa para a montadora.
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