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Rio: greve tem adesão de 12 mil dos 14 mil trabalhadores dos Correios

Agência Brasil

Cerca de 12 mil dos 14 mil trabalhadores dos Correios no estado do Rio de Janeiro aderiram à greve da categoria iniciada há três dias. Várias agências estão fechadas. A paralisação também atinge o Centro de Distribuição Domiciliar (CDD) e o Centro de Tratamento Operacional (CTO), que fazem a distribuição das correspondências em todo o estado.

Na tarde de hoje (16), os grevistas fazem passeata no centro da cidade. A expectativa é reunir cerca de 6 mil trabalhadores, que vão caminhar pela Avenida Rio Branco, a partir da Candelária, até a Cinelândia, onde farão uma assembleia.

O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos (Sintect-RJ), Ronaldo Martins, admitiu que a greve vai prejudicar a população e que as correspondências chegarão com atrasos.

“A própria Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos [ECT] colocou uma nota no jornal dizendo para a população não colocar correspondências, que iam chegar com atrasos, isso porque tem uma ou outra agência aberta. As correspondências vão para triagem e não tem trabalhador, então vai levar muito tempo pra chegar. O centro de distribuição na capital está aberto, mas não tem ninguém lá trabalhando”, afirmou.

Os funcionários dos Correios de todo o país entraram em greve na última quarta-feira (14). Eles reivindicam um piso salarial de R$ 1.635, vale-alimentação de R$ 30 por dia e vale-cesta de R$ 200, além de 30% de adicional de risco. Atualmente o piso salarial dos profissionais é R$ 806.

A categoria rejeitou a proposta apresentada pelo governo na última rodada de negociação, de 6,7% de reajuste, um ganho de R$ 50 e abono salarial de R$ 800.
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