Preocupados com os malefícios provocados pelo crack -, a Vara da Infância e Juventude de Diamantino uniu forças com a Prefeitura, Câmara Municipal, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) e sociedade. Na tarde desta sexta-feira (16) o juiz Luis Fernando Voto Kirche ressaltou que as drogas devem ser extirpadas.

“O crack atinge a saúde física e mental”, com essa frase iniciou o evento que contou com diversas autoridades. “O combate ao tráfico é um trabalho árduo e vamos continuar combatendo”, mencionou o magistrado.

O prefeito Juviano Lincoln relatou que o crack é um perigo recém chegado ao município. “É uma droga barata, de efeito rápido que é devastador para toda família”, relatou o gestor municipal.

A preocupação com o tema foi abordada na palestra: “Crack nem pensar” ministrada pelo médico Manoel Loureiro Neto que explicou a etimologia da palavra e os efeitos da droga. “Acabado o efeito vem à depressão violenta, causa delírios, sensação de que há parasitas andando pelo corpo, aumento da pressão arterial e até mesmo a morte”, explicou.

A coordenadora do curso de Enfermagem da UNED, Karina Nonato acompanhou toda programação sobre o tema que posteriormente será debatido pelos acadêmicos na instituição de ensino para que sejam propagados os malefícios para toda sociedade.

“Temos que sensibilizar e abraçar essa causa na busca da prevenção”, solicitou o palestrante.

O conselheiro em dependência química, Fabrício da Costa salientou que a falta de informação muitas vezes colabora para o desencadeamento das drogas, reforçando a importância do anseio social de discutir formas de evitar o uso e a propagação.

Após o encontro realizado na Câmara houve entrega de panfletos com instruções antidrogas na avenida JPF Mendes.