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Marcos avisa: 'Não é com pressão que vamos ganhar alguma coisa'

Globo Esporte

O goleiro Marcos entende as manifestações da torcida do Palmeiras, mas acha que a revolta não vai ajudar a mudar a situação do time, oitavo colocado no Campeonato Brasileiro e com apenas uma vitória nos últimos 11 jogos pela competição. Após o empate por 1 a 1 com o Avaí, domingo, em Florianópolis, os palmeirenses presentes na Ressacada xingaram e pediram a saída do técnico Luiz Felipe Scolari, que reclamou da atitude. Com 35 pontos, o Verdão ainda está próximo da zona de classificados para a Taça Libertadores. No entanto, a carência de títulos importantes tira a paciência de quem está nas arquibancadas.

- Eu vejo por aí a carência do torcedor, da falta que um título faz. A gente entende e concorda com a frustração deles, mas não é com pressão sobre os atletas que vamos ganhar alguma coisa ou os problemas serão resolvidos. Nós temos consciência das nossas responsabilidades e sabemos que precisamos dar um algo a mais, mas não é com pressão que isso vai acabar – alertou Marcos.

O resultado em Florianópolis não foi bom, mas o goleiro mantém suas esperanças no Palmeiras. Com a briga pelo título mais longe, o foco agora é mesmo a vaga na Libertadores.

- Em termos de título foi péssimo, pois ficamos muito atrás e fica difícil correr atrás. Mas pensando em Libertadores, temos muitas chances. Sabemos que perdemos muitos pontos em casa e também fora. Se conseguirmos recuperar nas próximas rodadas, podemos voltar à briga – disse o goleiro.

As manifestações dos palmeirenses têm sido frequentes nas últimas rodadas. Depois da derrota por 3 a 0 para o Internacional, no Pacaembu, os muros do Palestra Itália amanheceram pichados com frases contra Felipão, jogadores e diretoria. Nesta segunda-feira, o treino foi cancelado para evitar presença de torcedores no CT. O elenco volta às atividades na tarde de terça, já pensando no duelo contra o Ceará, quinta-feira, às 20h30m, no Canindé.
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