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Relator encontra Lula e Temer e vê consenso em financiamento público
G1
Após reunião nesta quarta (21) com o presidente da República em exercício, Michel Temer, e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o relator da reforma política na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que há consenso entre os principais partidos da base aliada para a aprovação da proposta de financiamento exclusivamente público de campanha.
Lula, Temer e integrantes do PDT, PMDB, PT, PCdoB e PSB se reuniram para tratar de reforma política no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência.
"Um grande ponto em comum que esses cinco partidos defendem é o financiamento público exclusivo, com forte redução dos custos de campanha", afirmou Fontana depois do encontro.
No entanto, o presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), disse que a questão do financiamento não pode ser resolvida antes dos demais temas.
"Há mais ou menos consenso. Temos que ver o resto como vai ficar. Não adianta discutir financiamento se o restante está em aberto", afirmou Raupp.
'Transparência'
Henrique Fontana defendeu o financiamento público de campanha dizendo que esse método trará transparência e reduzirá a corrupção. "O financiamento vai trazer mais transparência, mais segurança para a gestão pública e mais estabilidade e independência para os governos que se constituem a partir de eleições com financiamento publico."
De acordo com o deputado, a proposta de reforma politica na Câmara prevê que o candidato que descumprir a exigência de usar apenas recursos públicos poderá ser preso. Fontana afirmou ainda que empresários que doarem para campanha de algum político poderá ser punido com até cinco anos de impedimento para realizar negócios com o setor público.
"O tipo de campanha que temos hoje custa muito caro e o povo paga muito caro. Ou paga pelo preço imbutido no valor dos produtos das empresas que financiam as campanhas ou pagam por uma via que é muito pior, que são as vias ilegais, de obras superfaturadas, privilégios, favores e assim por diante", afirmou Henrique Fontana.
Lula, Temer e integrantes do PDT, PMDB, PT, PCdoB e PSB se reuniram para tratar de reforma política no Palácio do Jaburu, residência oficial da Vice-Presidência.
"Um grande ponto em comum que esses cinco partidos defendem é o financiamento público exclusivo, com forte redução dos custos de campanha", afirmou Fontana depois do encontro.
No entanto, o presidente interino do PMDB, senador Valdir Raupp (PMDB-RO), disse que a questão do financiamento não pode ser resolvida antes dos demais temas.
"Há mais ou menos consenso. Temos que ver o resto como vai ficar. Não adianta discutir financiamento se o restante está em aberto", afirmou Raupp.
'Transparência'
Henrique Fontana defendeu o financiamento público de campanha dizendo que esse método trará transparência e reduzirá a corrupção. "O financiamento vai trazer mais transparência, mais segurança para a gestão pública e mais estabilidade e independência para os governos que se constituem a partir de eleições com financiamento publico."
De acordo com o deputado, a proposta de reforma politica na Câmara prevê que o candidato que descumprir a exigência de usar apenas recursos públicos poderá ser preso. Fontana afirmou ainda que empresários que doarem para campanha de algum político poderá ser punido com até cinco anos de impedimento para realizar negócios com o setor público.
"O tipo de campanha que temos hoje custa muito caro e o povo paga muito caro. Ou paga pelo preço imbutido no valor dos produtos das empresas que financiam as campanhas ou pagam por uma via que é muito pior, que são as vias ilegais, de obras superfaturadas, privilégios, favores e assim por diante", afirmou Henrique Fontana.