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Notícias / Brasil

Família do menino que atirou em professora fica recolhida

Terra

A família do menino de 10 anos que atirou na professora Rosileide de Oliveira, 38 anos, e depois contra si mesmo, na quinta-feira, ficou recolhida desde a morte da criança, recebendo apenas a visita de familiares e amigos próximos. A informação é da funcionária da portaria o conjunto residencial onde a família reside, a 400 metros da Escola Municipal de Ensino Alcina Dantas Feijão onde o episódio ocorreu, na quinta-feira, em São Caetano do Sul, no ABC Paulista.

A funcionária, que não quis se identificar, reiterou que o garoto tinha bom comportamento e que ninguém que o conhecia poderia imaginar que fosse capaz de qualquer ato de violência.

Sobre o túmulo do estudante, enterrado na sexta-feira no Cemitério das Lágrimas, no bairro Mauá, havia cinco coroas de flores. Condolências do prefeito José Auricchio Junior, da 1ª Igreja Presbiteriana Independente, e homenagens da Secretaria da Segurança do município.

De acordo com a administração do cemitério, não houve procura pelo local durante a manhã. Perto da sepultadora do jovem, por volta das 11h30, a dona de casa Verônica dos Santos Barneschi, 70 anos, fazia a limpeza do túmulo do marido, falecido há dois anos. "Ninguém se conforma. Imagina a dor que não deve estar sentindo esse pai", lamenta, acompanhada da filha.

Na escola municipal, do lado de dentro do portão, um guarda civil municipal faz a vigilância do estabelecimento. Segundo ele, que não se identificou, não houve movimentação de amigos, parentes ou curiosos, mas o trabalho será mantido 24 horas "até segunda ordem".

A vizinha de bloco da família, a empregada doméstica Alderi Cavalcante, mãe de três filhos adultos, compartilha da opinião. "Que essa história sirva de lição para outros pais que guardam armas em casa", reflete.
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