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Dilma defende saída conjunta de crise mundial;quebra de patentes

Reuters

A presidente Dilma Rousseff voltou a defender nesta segunda-feira maior participação dos países emergentes na busca de soluções para a crise econômica internacional, além de reiterar a necessidade da quebra de patentes de alguns remédios que 'asseguram' a vida de pessoas.

De volta ao Brasil, após participar na última semana da Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidente classificou a conjuntura atual da economia mundial como um 'momento muito delicado' e afirmou que o país está se preparando para impedir grandes consequências da crise, como fez em 2008, aliando crescimento da economia com a melhoria de vida da população.

'A posição defendida pelo Brasil na ONU é de que a saída para a crise econômica mundial deve ser discutida por todos os países juntos. É claro que os países desenvolvidos têm uma responsabilidade muito maior, porque lá que a crise começou', disse Dilma no programa semanal de rádio 'Café com a Presidenta'.

'Mas todos os outros países sofrem as consequências de alguma forma, ainda que indireta. Então, todos devem ter o direito de participar das soluções', afirmou, voltando a dizer que o Brasil está preparado por conta das reservas internacionais e do fortalecimento do mercado interno.

Dilma disse que seu governo pretende 'assegurar' o crescimento da economia e continuar com os programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família, por exemplo.

REMÉDIOS

A presidente falou ainda da necessidade de quebra de patentes de alguns remédios, assunto tratado por ela durante a viagem a Nova York, onde abriu a Assembleia da ONU e participou de Reunião de Alto Nível sobre doenças crônicas não transmissíveis.

'É necessário que se abra a exclusividade dos laboratórios sobre remédios que fazem diferença e asseguram a vida de milhões e milhões de pessoas no mundo inteiro', disse no programa de rádio.

'A partir do momento em que outras indústrias são autorizadas a produzirem determinado remédio, o preço cai e ele fica mais acessível', completou Dilma.
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