Notícias / Carros & Motos
Governo brasileiro defende elevação do IPI para carros importados
Bom Dia Brasil
O governo justificou: é para proteger a indústria nacional da ameaça dos importados. Foi o argumento usado para elevar o IPI dos veículos trazidos do exterior. No Estados Unidos, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ao repórter Luís Fernando Silva Pinto que o Brasil tem a obrigação de privilegiar as empresas que investem no país e que geram empregos aqui.
“O Brasil sempre defendeu medidas abertas contra protecionismo. Existe protecionismo agrícola em vários estados europeus, existe protecionismo nos Estados Unidos que impõe cotas e restrições para indústria metalúrgica. Vai à China para ver se você entra e implanta uma empresa brasileira na China como nós permitimos no Brasil? Você tem que fazer joint-venture, investimento tecnológico. Tem uma série de condições, nos estamos apenas fazendo isto: impondo apenas algumas condições para desfrutar do mercado brasileiro. Para que dar esse privilégio a troco de banana?”, indagou o ministro Guido Mantega.
Alguns especialistas enxergam protecionismo explícito na postura do governo, mas há quem considere que as decisões políticas da gestão Dilma Rousseff acompanham o movimento da economia global.
Para o economista Simão Davi Silber, professor de economia internacional da Universidade de São Paulo (USP), os sinais são de intervenção clara. “A política econômica do governo Dilma é muito diferente do Lula. É mais intervencionista, mais nacionalista, mais desenvolvimentista, ou seja, tem uma mão forte do governo hoje muito maior do que nos vimos, quer no governo FHC ou Lula. Piora a concorrência, o consumidor é prejudicado, piora a demanda por importação. Nós estamos mudando rapidamente a regra do jogo frente aos nossos parceiros comerciais. Isso traz incerteza e falta de confiança no país”, observa.
“O Brasil está aberto para que qualquer empresa de qualquer parte do mundo, faça investimento, crie emprego no Brasil, desenvolvimento tecnológico no Brasil. Agora não podemos deixar que nosso mercado de automóveis seja abocanhado por aventureiros que vem de fora”, declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
“O Brasil sempre defendeu medidas abertas contra protecionismo. Existe protecionismo agrícola em vários estados europeus, existe protecionismo nos Estados Unidos que impõe cotas e restrições para indústria metalúrgica. Vai à China para ver se você entra e implanta uma empresa brasileira na China como nós permitimos no Brasil? Você tem que fazer joint-venture, investimento tecnológico. Tem uma série de condições, nos estamos apenas fazendo isto: impondo apenas algumas condições para desfrutar do mercado brasileiro. Para que dar esse privilégio a troco de banana?”, indagou o ministro Guido Mantega.
Alguns especialistas enxergam protecionismo explícito na postura do governo, mas há quem considere que as decisões políticas da gestão Dilma Rousseff acompanham o movimento da economia global.
Para o economista Simão Davi Silber, professor de economia internacional da Universidade de São Paulo (USP), os sinais são de intervenção clara. “A política econômica do governo Dilma é muito diferente do Lula. É mais intervencionista, mais nacionalista, mais desenvolvimentista, ou seja, tem uma mão forte do governo hoje muito maior do que nos vimos, quer no governo FHC ou Lula. Piora a concorrência, o consumidor é prejudicado, piora a demanda por importação. Nós estamos mudando rapidamente a regra do jogo frente aos nossos parceiros comerciais. Isso traz incerteza e falta de confiança no país”, observa.
“O Brasil está aberto para que qualquer empresa de qualquer parte do mundo, faça investimento, crie emprego no Brasil, desenvolvimento tecnológico no Brasil. Agora não podemos deixar que nosso mercado de automóveis seja abocanhado por aventureiros que vem de fora”, declarou o ministro da Fazenda, Guido Mantega.