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Notícias / Ciência & Saúde

Paciente que se prepara para morte tem mesma sobrevida dos demais

G1

Pacientes que conversam com médicos sobre suas preferências em relação aos cuidados que desejam ter no fim da vida – e as documentam – não diminuem suas taxas de sobrevivência, segundo um novo estudo publicado nesta quarta-feira (28) na revista científica "Journal of Hospital Medicine". Ou seja, o fator psicológico não interfere no andamento da doença nesses casos.

A pesquisa envolveu 356 pacientes internados em três hospitais dos EUA, com baixo ou médio risco de morrer dentro de um ano, e os acompanhou entre 2003 e 2009.

Os autores descobriram que as pessoas que falavam sobre os procedimentos pós-morte e recebiam uma diretriz antecipada em seus registros médicos tinham uma sobrevida semelhante à de outras que não faziam essas discussões nem preparavam testamentos.

De acordo com a pesquisadora-chefe Stacy M. Fischer, da Faculdade de Medicina da Universidade do Colorado, os resultados são animadores e podem contribuir para o debate no país, ao dar apoio a pacientes, familiares, serviços de saúde e decisões políticas.
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