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Corpo de mulher grávida é localizado com marcas de tiros em via na zona oeste do Rio

Folha Online

O corpo de uma mulher grávida de oito meses foi encontrado com várias marcas de tiros no início da manhã desta quarta-feira na avenida Brasil, na região de Santa Cruz (zona oeste do Rio). O bebê morreu.

O corpo de Edilma Maria Ferreira, 26, foi localizado próximo ao viaduto Oscar Brito, também conhecido como viaduto dos Cabritos. Segundo o delegado titular da 36ª DP (Santa Cruz), Aguinaldo Ribeiro da Silva, Ferreira foi baleada com dois tiros nas costas.

"O corpo dela estava no mato à beira da avenida Brasil. Ainda não sabemos quem foi o autor dos disparos. Conversamos com o irmão dela hoje, mas ele não soube informar quem era o pai da criança e nem onde a moça morava", afirmou o delegado.

A vítima foi encontrada por volta das 5h30 por uma equipe da PRF (Polícia Rodoviária Federal), após um ciclista avisar que avistou o corpo da jovem. O caso foi registrado na delegacia de Santa Cruz.

Silva disse que a mãe de Ferreira deve ser ouvida em depoimento nesta quinta-feira. O delegado afirmou que o corpo de Edilma foi levado para o IML (Instituto Médico Legal), onde passará por exames.

Zona norte

No último sábado (18) aconteceu outro caso envolvendo uma mulher grávida durante mais uma ação de violência no Rio. A enfermeira Leslie Lima da Vitória, 33, foi assassinada durante uma tentativa de assalto no bairro de Maria da Graça, na zona norte do Rio. Vitória estava grávida de seis meses, e o bebê foi salvo.

Ela estava com o marido dentro de um Renault Clio. O casal foi abordado por quatro homens armados em duas motos. Após os criminosos anunciarem o assalto, o casal foi obrigado a descer do veículo, mas Vitória ficou presa no cinto e foi baleada na cabeça.

A mulher foi socorrida pelo marido e levada ao hospital municipal Salgado Filho, no Méier (zona norte), mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Os médicos realizaram uma cesariana de emergência e conseguiram salvar o bebê, uma menina que foi transferida para o hospital Carmela Dutra, informou a polícia.

De acordo com o hospital Carmela Dutra, a menina que ganhou o nome de Juliana vai ficar pelo menos dois meses na UTI da unidade. Segundo informações do hospital, a bebê já respira sem aparelhos em uma incubadora e seu quadro é estável.
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