Trinta e cinco homens entre brigadistas, funcionários do Instituto Chico Mendes e voluntários trabalham no combate às chamas no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais. A base de apoio da equipe fica a aproximadamente 60 quilômetros da sede do parque. Uma aeronave faz o transporte do pessoal e auxilia no combate ao fogo.

“O helicóptero tem capacidade de levar 500 litros de água. A gente joga a água, acaba o fogo e os brigadistas fazem o rescaldo da linha de fogo”, explica o piloto Eden Ramos.

Estiagem na lavoura

No sul de Minas Gerais, a estiagem causa problemas aos agricultores. Falta água para irrigar as lavouras e o plantio de algumas culturas foi suspenso. No bairro Cruz Alta, em Pouso Alegre, a represa usada por pelo menos seis produtores rurais para a irrigação das lavouras está com o nível muito baixo.

Para continuar a captar a água, o agricultor Pedro Pereira faz uma reforma no sistema de irrigação para levar o equipamento para mais perto da margem da represa. A falta de chuva reflete na produção de batatas. Nos nove hectares plantados, foram cem mil quilos colhidos em 2010. Este ano, a queda deve ser de até 40%, de acordo com o produtor.

Quem cultiva frutas também sofre com a estiagem. O canteiro que está arado e adubado há pelo menos um mês e meio à espera de 80 mil mudas de morangos chilenos, que não podem ser plantados enquanto não chover.