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Após 19 anos, ato relembrará massacre do Carandiru em SP

Terra

No exato dia em que uma das maiores tragédias do Brasil completa 19 anos - a morte de 111 presos durante intervenção da Polícia Militar do Estado de São Paulo no antigo Carandiru em 1992 - um ato marcado para domingo no parque da Juventude, onde antes estava erguida a casa de detenção, marcado para as 15h, relembrará a chacina conhecida como "massacre do Carandiru".

A manifestação, divulgada pela Mães de Maio, associação composta em sua grande maioria por parentes das vítimas, deve contar com a participação do senador Eduardo Suplicy (PT-SP), do médico Dráuzio Varella e de um sobrevivente do massacre, identificado como Davi. Intervenções poéticas devem pontuar as pausas entre as falas dos convidados.

A associação atenta para as quase duas décadas de uma "página infeliz" de sua história e frisa que mesmo a demolição do Carandiru e a construção do parque da Juventude em seu lugar não significaram, "infelizmente, qualquer mudança na política criminal do Estado", já que "após todos esses anos, ninguém foi responsabilizado pelos 111 assassinatos".

A partir das 17h45, estão previstas atividades culturais como apresentações de teatro, shows com grupos de RAP e de Música Popular.
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