Um jogo de alto nível e com um final imprevisível. O Fluminense mostrou mais uma vez a sua vocação de time de guerreiros ao derrotar o Santos por 3 a 2, no último sábado, em Volta Redonda. O gol salvador saiu aos 50 minutos do segundo tempo, da cabeça do zagueiro Márcio Rosário, que tinha entrado minutos antes para recompor o setor após a expulsão de Digão. Contratado em maio a pedido do técnico Abel Braga, com quem já tinha trabalhado no Al-Jazira, dos Emirados Árabes, o defensor estranhou o papel de herói por um dia.

- Cheguei ao clube sob desconfiança e fui mostrando o meu trabalho no dia a dia. Foi uma sensação bem diferente resolver a partida e sair de campo aplaudido - explicou, dizendo ainda que a sua história de superação se confunde com a do Fluminense.

- A confiança no meu futebol sempre existiu para mim. Tenho de entrar em campo e fazer meu trabalho. Minha história de superação se confunde com a do Fluminense. Graças a Deus tive a chance de entrar em um momento complicado e fazer o gol da vitória.

O resultado positivo foi o terceiro do Fluminense em três jogos na cidade de Volta Redonda neste Campeonato Brasileiro. Para Rosário, que deve ser titular da defesa tricolor no clássico diante do Flamengo, o estádio Raulino de Oliveira já se tornou a segunda casa do Tricolor.

- Às vezes não podemos jogar no Engenhão, mas fazemos do Raulino a nossa segunda cada. O mais importante foi a vitória, um resultado muito importante para o nosso time nesse momento do campeonato. Estão todos de parabéns. Fizemos por merecer o resultado.

Com o triunfo sobre o Santos, o Fluminense chegou aos 44 pontos e se manteve na quinta posição do Campeonato Brasileiro. Os jogadores ganharam dois dias de folga e a representação está marcada apenas para a próxima terça-feira. A equipe volta a campo no próximo domingo, diante do Flamengo, às 16h (de Brasília), no Engenhão.