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Notícias / Meio Ambiente

Cresce desmatamento em áreas de preservação ambiental, aponta Inpe

G1

Desmatamento e queimada registrados em setembro de 2010 na região de Lábrea, no Sul do estado do Amazonas. Sistema de medição do Inpe detectou devastação de 7 mil km² em 2010 .

Dados do Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam avanço no desmatamento de áreas de conversação ambiental.

De acordo com o Instituto, entre 2000 e 2010 houve um aumento de 127,6 % na área desmatada em 132 unidades de conservação. Os dados são obtidos por meio de imagens via satélite.

Entre as dez unidades brasileiras com maior área desmatada, segundo o Inpe, estão a Floresta Nacional do Bom Futuro (RO), com 27 % da área total desflorestada e a Reserva Extrativista Chico Mendes (AC), com 4,5 %.

Ainda segundo o levantamento, em 2010 a devastação apareceu em mais unidades de conservação. A reserva extrativista Alto Juruá, no Acre, apresentou 18,7 km2 de área desmatada. A Floresta Nacional de Roraima teve 11,3 km 2 de área destruída pelo desmatamento.

O Instituto apontou ainda degradação em terras indígenas. A região do Alto rio Negro, no Amazonas, teve 1,1 % de área devastada, o equivalente a 857,7 km 2 acumulados. Os dados colocam o Estado na posição de terceiro lugar para essa área em todo o país.

Segundo o Ministério do Meio Ambiente, desde 2004 foram criados 25 milhões de hectares de unidades de conservação e demarcados 10 milhões de hectares de terras indígenas com o objetivo de preservar as florestas.
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