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Região Norte terá sinal de satélite exclusivo, diz senador
G1
A região Norte do país vai ter um sinal exclusivo de satélite, que posicionado estrategicamente, irá atender, também, o Norte da América do Sul e outras regiões. A informação é do senador Eduardo Braga (PMDB), que esteve em Manaus nesta terça-feira (11) participando de uma audiência pública na Assembléia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) que discutiu a situação do sistema de telefonia fixa e móvel do estado.
Segundo o senador, o governo federal já licitou quatro posições de satélites, e um deles irá fornecer sinal exclusivo para o norte do país. "Dentre as empresas vendedoras de uma das posições, uma ganhou por oferecer mil e quinhentos por cento de ágil (velocidade do sinal), o que representa o tamanho da demanda do satélite" destacou Eduardo Braga, acrescentando que o instrumento fica numa coordenada que atende o Norte da América do Sul, a América Central e o Oeste da África.
Ainda segundo informações do senador, que é presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia (CCT) a presidenta da república, Dilma Rousseff, em despacho com o Ministério da Ciência e Tecnologia, está analisando o lançamento de um satélite público, da Telebrás, que estará posicionado, também, nas coordenadas que atenderá o Norte do Brasil e o Norte da América do Sul, dando ao governo brasileiro, segurança de informações estratégicas e políticas públicas asseguradas por meio desse do instrumentos. "Durante a viagem com presidente na última visita a Manaus, ela disse as negociações estão avançadas" frisou.
O período de longo prazo para a conclusão desse projeto, foi uma das observações feitas pelo presidente da CCT. "Os resultados serão colhidos nos próximos dois ou três anos, visto que não é da noite para dia que um satélite é colocado em órbita ou em posição geoestacionária (que tem função supraorbital), como estes que o governo vai lançar" disse.
O projeto de construção de Satélite Geoestacionário Brasileiro em curso visa atender ao Plano Nacional de Defesa e à Estratégia Nacional de Defesa, instituídos pelo governo em 2009, e deve envolver necessariamente o total controle operacional e tecnológico por parte de brasileiros.
Os satélites geoestacionários são instrumentos que voam a 35.786 km da Terra, no plano da Linha do Equador, e, por se deslocarem com a mesma velocidade do nosso planeta, ficam como que estacionados sobre um mesmo ponto da superfície terrestre. Este fato permite que esses instrumentos cumpram um papel importantíssimo nas comunicações do país.