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Alemanha e EUA dão leve esperança de melhora da crise

Reuters

 O empresariado alemão acompanhou o governo dos Estados Unidos nesta sexta-feira e ofereceu pequena esperança de que a crise econômica global possa se atenuar, mas Grã-Bretanha e Espanha mostraram que milhões de pessoas ainda enfrentam grande sofrimento.

O secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, disse que o declínio mostra sinais de enfraquecimento enquanto o índice do instituto de pesquisas Ifo, referência da confiança do empresariado da Alemanha --uma das grandes economias europeias mais atingidas pela recessão--, subiu mais que o esperado, ainda que ante uma mínima recorde.

A Ford impulsionou a confiança com a divulgação de um prejuízo menor que o esperado e informou que segue dentro do planejado para alcançar o equilíbrio financeiro em 2011.

Mas o colapso das vendas de automóveis atingiu a Volvo, segunda maior fabricante de caminhões do mundo, que sofreu prejuízo acima do previsto.

Autoridades de nações desenvolvidas e emergentes não vão hesitar em procurar os primeiros sinais de recuperação, enquanto se iniciam as reuniões do G7 e do G20 em Washington nesta sexta-feira. Mas outros países europeus mostraram que as dificuldades tendem a piorar mais.

A economia britânica se contraiu anualmente no ritmo mais acelerado desde 1980, quando muitos setores do país entraram em colapso com as severas medidas da primeira-ministra Margaret Thatcher.

Na Espanha, até recentemente um dos maiores sucessos econômicos da Europa, a taxa de desemprego saltou para mais de 17 por cento.
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