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Em ‘Eu te amo, cara’, Paul Rudd quer um amigo para chamar de seu

G1

Romântico incorrigível, atencioso, totalmente dedicado à namorada. Alguma coisa tinha de estar errada com Peter Klaven (Paul Rudd), protagonista da comédia “Eu te amo, cara”, que estreia nesta sexta-feira (24) nos cinemas.

A sequência que dá início ao filme mostra Peter se ajoelhando aos pés da namorada, Zooey (Rashida Jones), e pedindo-a em casamento. Empolgada, ela aceita e logo liga para as amigas contando a novidade e já fazendo planos. Até que o inevitável vem à tona: Peter não tem com quem dividir a boa nova, não tem para quem ligar, não tem com quem sair para comemorar. Não tem um melhor amigo com quem possa beber cerveja, jogar pôquer ou assistir a esportes. Não tem ninguém para ser seu padrinho.

Exposto ao ridículo pela própria família em meio a um jantar, ele decide então correr o mundo atrás de sua alma-gêmea masculina e encontrar um amigo para chamar de seu. Quem vai ajudá-lo na empreitada é seu irmão gay (Andy Samberg), que tem toda segurança do mundo em se tratando de relacionamentos masculinos. E que tenta orientar o irmão, dando dicas de como se aproximar de outros caras.

Mas as investidas de Peter não dão certo –e ele acaba até ganhando um beijo na boca, de um homem que confunde suas intenções. Até que conhece Sydney Fife (Jason Segel), que de tão despachado e gente boa, acaba conquistando a simpatia do protagonista. É com Sydney que Peter começa a ter seus primeiros momentos de “macho”, no sentido mais sexista possível, se embebedando e falando abertamente de sexo (apesar do bloqueio inicial).


Talento para comédia

Caso você não reconheça de imediato o nome Paul Rudd, com certeza deve se lembrar de sua imagem. Com carreira longa no cinema e na TV, ele já fez participações que vão do seriado “Friends” a filmes como “Ligeiramente grávidos”, “Uma noite no museu” e “A razão do meu afeto”, só para citar alguns.

Sempre demonstrou talento para comédia, e é justamente nessa área que vem recebendo seus maiores elogios –especialmente por sua atuação –mais doce e menos besteirol- neste “Eu te amo, cara”.

Costumeiramente coadjuvante, ele ganhou agora o posto de protagonista e conquistou não apenas a crítica (chegou a 70% de aprovação no site Metacritics.com, que compila as resenhas de jornais norte-americanos), como o público. O longa já faturou mais de US$ 60 milhões em bilheterias nos EUA, em apenas cinco semanas.

A imprensa especializada vem considerando Rudd um “astro em ascenção” e espera que ele chege ao nível de Ben Stiller, Will Ferrell, Jack Black e Vince Vaughn, o quarteto forte do humor hollywoodiano. “Estou adorando ser colocado lado-a-lado com esses caras, porque os acho talentosos e engraçados. Ser visto como uma promessa é uma honra para mim", afirmou o ator.
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