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Notícias / Agronegócios

Aprosoja rebate informações sobre a soja de desmatamento do estado

De Sinop - Alexandre Alves

O presidente da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja), Glauber Silveira, rebateu, em entrevista ao Olhar Direto, as informações propagandeadas pelo diretor da Campanha Amazônia, do Greenpeace, Paulo Adário, de que Mato Grosso colocará no mercado internacional, em um ou dois anos, “soja de desmatamento”.

“Se ele está falando que vai ter soja de desmatamento ele tem que mostrar onde vai ser plantada. Nós da Aprosoja repudiamos desmatamento ilegal e não com pactuamos com a ilegalidade. Agora, o que não pode, é o Greenpeace pegar um recorte de seis mil hectares em toda a Amazônia e querer imputarem isso a Mato Grosso e, o pior, aos sojicultores”, comentou Silveira.

O diretor da ONG disparou contra a bancada ruralista no Congresso Nacional e contra parte dos agricultores, dizendo que há espaço o agronegócio crescer sem derrubada de árvores, mas que as discussões do Código Florestal fizeram “avançar o desmate” em Mato Grosso com promessas de anistia.

Mas Glauber não concorda com o termo anistia e diz que a cobrança do setor produtivo é pela consolidação das áreas já abertas, sem que novos desmates ilegais aconteçam. “O que já está aberto deve ser usado para a agricultura. Outro aspecto a ser considerado é o desmate legal, já que a Lei permite abrir 20% do território na Amazônia Legal”, pondera o presidente.

Sobre a insistência de ambientalistas em tentar ligar desmatamento à produção de soja, o presidente da Aprosoja foi enfático, ao dizer que “os ambientalistas vivem de pregar o caos, eles vivem disso”.

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