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Notícias / Meio Ambiente

Cinzas de vulcão chileno afetam voos no Sul do Brasil

G1

As cinzas do vulcão chileno Puyehue-Cordón Caulle, que chegaram ao Rio Grande do Sul na terça-feira (18), continuam afetando aeroportos brasileiros. Na manhã desta quarta-feira (19), 17 voos das companhias aéreas Avianca, Gol e Tam foram cancelados no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre. Os clientes têm que se dirigir ao balcão de informações para remarcar as passagens.

O número de voos afetados em Florinópolis durante a manhã chega a 6, e a Infraero registrou 27 atrasos ou cancelamentos nos aeroportos do Rio de Janeiro e 66 em São Paulo, por mais que nem todos esse últimos casos sejam relacionados ao vulcão chileno.

Segundo a Infraero, alguns dos voos foram cancelados porque as aeronaves não chegaram ao aeroporto de Porto Alegre por causa das cinzas.

A Infraero diz que decolagens e aterrissagens podem ocorrer normalmente, e que são as companhias aéreas que devem decidir se vão voar ou não.

As cinzas provocaram o cancelamento de 42 voos com origem ou destino no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, durante a tarde de terça-feira (18).

A nuvem foi visível na capital gaúcha e região metropolitana, na serra do nordeste e no litoral norte do Estado durante boa parte do dia. Moradores de cidades como Canela, Gramado, Canoas, Osório e Xangri-Lá viram finas camadas de fuligem sobre seus automóveis, casas e terrenos.

Na terça-feira (18), o Aeroporto Salgado Filho não interrompeu suas atividades, mas operou por instrumentos durante boa parte do dia, sobretudo quando a visibilidade horizontal caiu de dez mil para cinco mil metros. Mesmo assim, algumas companhias, entre elas a TAM e a Azul, optaram por cancelar seus voos durante a maior parte da tarde. A Gol manteve suas operações.

Levantamento da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) mostrou que entre a 0h e às 18 horas de terça-feira (18), 21 saídas e 21 chegadas foram canceladas. Segundo a Metsul Meteorologia, a nuvem de cinza foi percebida também no litoral de Santa Catarina e deve permanecer no Sul do Brasil.
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