A presidente Dilma Rousseff já pensa em substituir o ministro dos Esportes, Orlando Silva, que não deverá permanecer no cargo após as denúncias de cobrança de propina de ongs que executam o Segunto Tempo, programa do governo federal que oferece atividades esportivas ex-classe para estudantes carentes.

Segundo fontes ouvidas pelo Olhar Direto, existe a possibilidade de que o futuro ministro não seja ligado a nenhum partido político e que tenha perfil técnico, como vem ocorrendo com a maioria dos novos nomes que são convidados a formar o staff na esplanada dos ministérios.

O nome do ex-jogador de basquete Oscar Schimit está sendo analisado. Pelé, entretanto, apesar de ser um nome emblemático, possui negócios na área esportiva e está praticamente descartado.

A situação do ministro ficou mais dleicada após as declarações do procurador Geral da República (PGR), Roberto Gurgel, que anunciou nesta quarta-feira (19/10) o pedido de abrettura de inquérito no Supremo Tribiunal Federal (STF)

"A gravidade dos fatos é tamanha que impõe a necessidade de abertura de um inquérito no Supremo", disse o procurador ao G1 no intervalo da sessão do SFT.
Segundo o procurador, faltam apenas determonar quais as diligÇencias que serão realizadas antes de pedir a abrttura de investigação no Supremo.

Orlando Silva participou de audiência pública no Senado Federal em que rebateu as declarações do policial militar João Dias de que o ministro cobrava propina de 20% sobre o valor repassado às ongs.

Orlando disse que seu depoimento servirá para "desmascarar farsa" sobre seu suposto envolvimento em esquema de desvio de verbas do programa Segundo Tempo e que cumpriu com seu dever ao “buscar todos os caminhos institucionais para fazer a defesa” de sua honra.

O ministro foi defendido intensamente por parlamentares de apoio ao governo, mas saiu sem falar com a imprensa depois das declarações de Roberto Gurgel. Orlando Silva está enfraquecido e pode ser o sexto ministro de DIlma a perder o cargo em dez meses de governo.