Em meio ao caos que a saúde pública enfrenta em Mato Grosso, o deputado estadual Aray Fonseca (PSD) pediu que o governador Silval Barbosa (PMDB) chame para si a responsabilidade e procure a resolução do impasse da gerência das Organizações Sociais de Saúde. “O governador tem que chamar os responsáveis pela saúde e falar se as OSs assumem ou não a saúde”, destacou.

A insatisfação do parlamentar seria referente aos problemas que as unidades têm enfrentado na manutenção das estruturas, com o impasse gerado entre a secretaria de saúde e o Ministério Público Federal, que determinou a suspensão do contrato entre a prefeitura de Cuiabá e o Instituto Pernambucano de Assistência e Saúde (Ipas).

A saúde foi tema de grande parte dos debates da sessão desta quarta-feira (19), que criticaram a falta de capacidade dos atuais hospitais, que acabam superlotando as unidades da região metropolitana. O deputado Dilmar Dal’bosco (Dem) em defesa da ampliação das redes no interior pediu a criação do Hospital Regional de Sinop, para diminuir o fluxo de pacientes do município para a capital.

Já Luciane Bezerra (PSB), criticou o inchaço sofrido pelo Pronto Socorro de Várzea Grande, que está tendo de atender a demanda originada de Cuiabá, após o temporal que destelhou a ala vermelha da unidade. “O pronto socorro de Várzea Grande se tornou um caos, principalmente agora com o de Cuiabá sem atender”, disse.

Outras unidades de saúde como o Hospital Metropolitano já estão lotadas e não tem capacidade para auxiliar na divisão da demanda a qual a saúde pública arca. Luciane afirmou ainda que entrou em contato com o secretário de Estado e saúde Pedro Henry, que confirmou que o metropolitano já está com 52 leitos ocupados e dois pacientes na sala de observação a espera de atendimento.