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Notícias / Educação

Professora de farmácia fala sobre o curso e a atuação do profissional

Da Assessoria/Ufmt

Na terça-feira, dia 18, durante a I Semana Científica da UFMT - Campus Universitário do Araguaia, a professora do Curso de Farmácia, Dr. Maria Fernanda Brune, 35 anos, concedeu entrevista á Agência FocAia, no estande do curso de Farmácia.

O graduado em farmácia no Campus Universitário do Araguaia (CUA) da Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT sai habilitado para trabalhar em laboratórios (análises clínicas), drogarias, farmácias de manipulação, farmácias fitoterápicas, na indústria de alimentos, medicamentos e cosméticos. Até o ano de 2002, o aluno tinha que optar por uma das habilitações: análises clínicas, alimentos ou indústrias. No mesmo ano surgiu uma diretriz que apontou o farmacêutico como generalista. O curso existe no CUA desde 1999 e teve seu currículo modificado em 2009.

Uma luta da profissão, junto com o Conselho Federal de Farmácia (CFF), é que somente o farmacêutico possa abrir uma farmácia. “O farmacêutico deve ser dono da farmácia, para que ele fique ali e pare com a idéia de somente assinar e desaparecer”- ressalta a professora Maria Fernanda. Ela também diz que essa é uma prática que persiste em cidades menores. Além disso, as pessoas podem confundir os farmacêuticos e os atendentes de farmácias sem nível superior, os chamados farmacistas.

Apesar de persistir a prática de um profissional assinar e não trabalhar no estabelecimento, a farmácia já começa a não ser mais vista como um simples ponto de comércio. Antes as farmácias vendiam diversos tipos de produtos: “Até ração pra cachorro, tinha farmácia que vendia.” , fala Maria Fernanda. Hoje uma farmácia vende somente medicamentos e materiais de higiene pessoal.

Uma das especializações do farmacêutico é a atenção farmacêutica, realizada nas drogarias. Ela consiste em não somente dispensar o medicamento ao paciente, mas orientá-lo além de verificar se ele já fez uso do remédio que está comprando. ”A atenção farmacêutica é que vai diferenciar o profissional na hora de entrar no mercado de trabalho.” – afirma a professora Maria Fernanda Brune.
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