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Lúdio rouba cena, critica prefeitos e lembra "passado negro" de Henry

Da Redação - Alline Marques

A audiência pública sobre a estadualização dos prontos-socorros de Cuiabá e Várzea Grande terminou frustrada, devido à ausência do secretário Estadual de Saúde, Pedro Henry (PP). Contudo, o vereador Lúdio Cabral (PT) roubou a cena ao tecer duras críticas aos prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, Chico Galindo e Tião da Zaeli, respectivamente. O petista também foi aplaudido ao alfinetar  Henry por lembrar o “passado negro” do secretário, acusado de pertencer à Máfia do Sanguessuga, organização criminosa de desviar dinheiro da saúde.

O parlamentar também se posivcionou contrário à decisão do Estado em entregar a gestão dos prontos-socorros para as Organizações Sociais e “puxou a orelha” de ambos os prefeitos.

“Cuiabá e Várzea Grande não têm prefeitos. Este projeto de OS é político, eleitoreiro, isso se não houver corrupção. O passado daquele que defende as OS’s (Henry) o condena”, declarou, arrancando aplausos dos representantes de entidades civis organizadas.

Lúdio, que é medico da rede pública, aproveitou para ironizar as sucessivas mudanças de comando na Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e censurou a Prefeitura de Várzea Grande por não repassar recursos para o pronto-socorro do município.

“Não dá para trocar de secretário todo mês e não fazer gestão de saúde. A Prefeitura de Várzea Grande precisa saber o que quer. Não é possível que esteja se discutindo renovação de convênio. Isto é ultrapassado. É responsabilidade do município investir em saúde”, ressaltou.

O vereador ignorou o fato de estar na Assembleia Legislativa e cobrou mais rigor na fiscalização dos repasses estaduais na saúde. Segundo ele, o governo não aplica os 12% constitucionais na saúde.

Atualizada às 8h22

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