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Grupo é preso por usar idosos para levar drogas em fraldas
Terra
Uma nova estratégia para transportar drogas foi descoberta pela polícia durante a Operação Tapajós, deflagrada em cinco Estados brasileiros, na sexta-feira. Senhoras e religiosas carregavam porções de até 5 kg de basta base e cocaína ou 10 kg de maconha em fraldas geriátricas que elas vestiam. Com isso, passavam pela fiscalização sem levantar suspeitas.
A quadrilha agia em 10 cidades no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso. A droga era transportada de ônibus do Mato Grosso do Sul para os demais Estados. Além de fraldas, as mulheres usavam cintas elásticas pós-operatórias para dar a entender que haviam passado por uma cirurgia recente e por isso necessitavam de fraldas. Muitas usavam saias compridas e carregavam bíblias, o que as ajudava a permanecer acima de suspeitas
O delegado Mario Souza do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), em Porto Alegre, conta como a quadrilha atuava no Rio Grande do Sul: "eles vinham de Dourados (MS), Mundo Novo (MS) e Ponta Porã (MS), de ônibus, com destino ao Rio Grande do Sul, mais precisamente, nas cidades de Estrela e Lajeado. Depois embarcavam em outro ônibus e distribuíam nos municípios de Estrela, Lajeado, Cruzeiro do Sul e Porto Alegre. Por último eles pegavam ônibus até Porto Alegre e seguiam de avião às cidades de origem".
De acordo com a polícia, uma traficante do Mato Grosso conhecida como Tia Marta acertava com idosos e adolescentes o transporte do material. Ela entregava as drogas para outra criminosa chamada Ramona, que repassava o produto às mulas.
Depois, as cargas eram entregues em uma loja, na rodoviária de Estrela (RS), ao gerente do tráfico. Ele, por sua vez, entregava a outras cinco pessoas para a distribuição das drogas em toda região do Vale do Taquari e Porto Alegre. As rodoviárias de Estrela e Lajeado (RS) eram utilizadas pelos traficantes.
As investigações da Operação Tapajós iniciaram em abril deste ano, a partir de uma denúncia. Sete pessoas foram presas temporariamente em Estrela (MS), entre elas mulheres de 54, 62 e 63 anos. Foram apreendidos 9 kg de maconha, 500 g de cocaína pura, cerca de R$ 10 mil, dois veículos, três armas, munição, equipamentos eletrônicos, celulares, e documentos da contabilidade da quadrilha.
O nome da operação foi escolhido devido ao rio Tapajós que banha o Mato Grosso do Sul e por causa de uma antigo povo indígena que habitava a região.
A quadrilha agia em 10 cidades no Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso. A droga era transportada de ônibus do Mato Grosso do Sul para os demais Estados. Além de fraldas, as mulheres usavam cintas elásticas pós-operatórias para dar a entender que haviam passado por uma cirurgia recente e por isso necessitavam de fraldas. Muitas usavam saias compridas e carregavam bíblias, o que as ajudava a permanecer acima de suspeitas
O delegado Mario Souza do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), em Porto Alegre, conta como a quadrilha atuava no Rio Grande do Sul: "eles vinham de Dourados (MS), Mundo Novo (MS) e Ponta Porã (MS), de ônibus, com destino ao Rio Grande do Sul, mais precisamente, nas cidades de Estrela e Lajeado. Depois embarcavam em outro ônibus e distribuíam nos municípios de Estrela, Lajeado, Cruzeiro do Sul e Porto Alegre. Por último eles pegavam ônibus até Porto Alegre e seguiam de avião às cidades de origem".
De acordo com a polícia, uma traficante do Mato Grosso conhecida como Tia Marta acertava com idosos e adolescentes o transporte do material. Ela entregava as drogas para outra criminosa chamada Ramona, que repassava o produto às mulas.
Depois, as cargas eram entregues em uma loja, na rodoviária de Estrela (RS), ao gerente do tráfico. Ele, por sua vez, entregava a outras cinco pessoas para a distribuição das drogas em toda região do Vale do Taquari e Porto Alegre. As rodoviárias de Estrela e Lajeado (RS) eram utilizadas pelos traficantes.
As investigações da Operação Tapajós iniciaram em abril deste ano, a partir de uma denúncia. Sete pessoas foram presas temporariamente em Estrela (MS), entre elas mulheres de 54, 62 e 63 anos. Foram apreendidos 9 kg de maconha, 500 g de cocaína pura, cerca de R$ 10 mil, dois veículos, três armas, munição, equipamentos eletrônicos, celulares, e documentos da contabilidade da quadrilha.
O nome da operação foi escolhido devido ao rio Tapajós que banha o Mato Grosso do Sul e por causa de uma antigo povo indígena que habitava a região.