O pronto-socorro de Cuiabá só voltará a funcionar com 100% da sua capacidade após o dia 15 de novembro. Enquanto isso, o hospital se restringirá a oferecer retaguarda às policlínicas e ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de receber os pacientes regulados do interior, mas não atenderá a portas abertas.

A interdição de parte do pronto-socorro ocorreu após a queda de parte do forro de gesso. Devido à reforma que é realizada no hospital, foi preciso fechar uma das alas. O secretário Municipal de saúde, Larmartine Godói, explica que a intenção é evitar que o telhado ceda novamente. Esta foi a terceira vez que parte do teto desaba em um período de pouco mais de um a ano.

A reforma do pronto-socorro foi realizada com recursos do QualiSUS, que liberou R$ 8 milhões para a obra. Parte dela foi inaugurada em 2008, na época em que o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB) disputava a reeleição; e a outra parte em 2010, durante a campanha eleitoral de Wilson Santos ao governo do Estado, na qual o tucano saiu derrortado.

A obra foi realizada pela empresa Três Irmãos, de propriedade da família Avalone, razão pela qual o deputado estadual Carlos Avalone foi convidado à comparecer, na manhã de hoje, (25) à Câmara Municipal, para falar sobre a reforma. A administração municipal já admitiu que houve falha e destacou que o telhado não foi restaurado. Os vereadores querem a punição dos responsáveis. 

Na tarde de segunda-feira (24), os prefeitos de Cuiabá e Várzea Grande, Chico Galindo (PTB) e Tião da Zaeli (PR), respectivamente, aceitaram a estadualização dos hospitais de emergência e, a partir de janeiro, o governo assumirá as gestões dessas duas unidades.