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Índice de nacionalização de carros vai subir a partir de 2013, diz Mantega

Auto Esporte

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta terça-feira (25) que o aumento do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) em 30 pontos percentuais para carros importados de fora do Mercosul e México, que não tenham 65% de conteúdo regional, cumpriu seu objetivo, apesar de a medida ter sido barrada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) até dezembro deste ano.

"Fizemos uma reunião com a Anfavea [Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores] para fazer um balanço das medidas do IPI e o balanço é extremante positivo no sentido dos objetivos que estávamos perseguindo com esta medida. O objetivo que tínhamos era justamente garantir que, em um momento de crise internacional e uma grande disputa, que o mercado brasileiro fosse desfrutado por aqueles que fazem investimento, geram empregos, geram valor agregado e pagam impostos no Brasil", disse ele.

Segundo o ministro, o aumento do IPI já está surtindo efeito para aumentar os investimentos no Brasil, embora comece a ter validade somente a partir de dezembro próximo. "Depois que lançamos a medida, várias fábricas anunciaram novos investimentos no Brasil. É a prova cabal de como a medida surtiu efeito. Caso deixássemos na trajetória em que estava, o crescimento de importações ia ocupar todo aumento de demanda", declarou ele, acrescentando que as empresas instaladas no país poderiam deixar de fazer investimentos.

Mantega anunciou ainda que, antes do fim do ano que vem, será anunciado um novo regime automotivo. A partir de 2013, disse ele, o índice de nacionalização exigido das empresas para que continuem a ter o IPI menor subirá. Atualmente, está em 65%. "A partir de 2013, será mais de 65%. Vamos aumentar as exigências e nao diminuí-las", disse o ministro da Fazenda.
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