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Notícias / Ciência & Saúde

Primeiros colonizadores têm mais filhos que os seguintes, diz estudo

G1

Um grupo de pesquisadores canadenses e suíços descobriu que grupos humanos que colonizaram novas regiões tiveram mais filhos do que as gerações seguintes de migrantes. O estudo foi divulgado online no site da revista "Science", uma das principais publicações científicas do mundo.

Eles analisaram os padrões de expansão de colônias humanas na cidade canadense de Quebec, entre os anos 1686 e 1960. Para fazer o levantamento, os cientistas usaram registros de igrejas locais.

Após o estudo, que reuniu informações de mais de um milhão de pessoas, o grupo descobriu que as populações de fronteira tinham mais filhos do que as famílias instaladas em comunidades já desenvolvidas. O trabalho reuniu dados especialmente de uma região da cidade chamada Saguenay-Lac-Saint-Jean. Segundo os pesquisadores, a taxa de fertilidade das mulheres na fronteira é até 15% maior que as demais.

Uma explicação oferecida pelos pesquisadores para explicar o fenômeno é o fato de casais vivendo em comunidades já desenvolvidas demorarem mais para se casar e, como consequência, ter filhos. A competição por recursos naturais e financeiros também seria um obstáculo para a reprodução mais rápida entre famílias vivendo longe das fronteiras.
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