Notícias / Meio Ambiente
Operação combate garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami
G1
A Polícia Federal, a Funai e o Exército estão executando uma operação para tirar os garimpos clandestinos da Terra Indígena Yanomami. A PF não precisou quantos homens estão na reserva, pois a ação segue em andamento. No entanto, informa que há “dezenas” de policiais na área e cerca de 800 soldados do Exército atuando na terra indígena e na logística, em Boa Vista. De acordo com o delegado da PF Ricardo Duarte, há dois helicópteros e três aviões sendo usados para o deslocamento, já que a área é muito extensa.
A terra indígena ocupa boa parte do estado Roraima e uma faixa no norte do Amazonas. Segundo a PF, somente a porção localizada no primeiro estado está sendo patrulhada, já que a parte amazonense foi alvo de outra incursão recentemente.
A operação começou nas primeiras horas de segunda-feira (31) e não tem data para acabar. Até o momento, 13 garimpeiros foram detidos, diz a PF. Sete deles (seis homens e uma mulher), foram retirados da reserva e prestaram depoimento, sendo liberados em seguida. Eles responderão por crime ambiental e garimpo em terra indígena. Os outros seis (mais cinco homens e outra mulher), esperam remoção para Boa Vista dentro da reserva.
Também foram afundadas seis balsas de garimpo. Como explica Duarte, a prisão dos garimpeiros não é fácil, já que as aeronaves são ouvidas de longe, o que permite que os suspeitos se escondam no mato antes da chegada dos agentes. “Mas, com o passar dos dias, muitos devem aparecer e pedir para sair por falta de alimento”, diz o delegado.
O garimpo ilegal que há décadas deteriora a reserva dos índios yanomami recentemente foi tema de uma reportagem especial do Fantástico (assista ao lado). Em toda a área, há dezenas de garimpos de maquinário, que lavam o barranco dos rios com jatos de água em busca de filões de ouro, formando enormes clareiras no meio da selva.
A Funai já identificou 110 pistas clandestinas de avião dentro da reserva. Pelo menos 15 estavam em operação quando o Fantástico esteve por lá. A atividade mineradora ilegal coloca em risco a saúde dos índios, incluindo grupos que vivem sem contato com o mundo externo. Alguns desses garimpos são muito antigos, e já foram várias vezes desativados pela Polícia Federal. Mas os garimpeiros sempre voltam.
Além do crime ambiental na terra indígena, a operação deflagrada esta semana também pretende combater o tráfico de drogas e armas, e o desmatamento em outras partes de Roraima, como Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, e Bonfim, situada perto da Guiana.
A terra indígena ocupa boa parte do estado Roraima e uma faixa no norte do Amazonas. Segundo a PF, somente a porção localizada no primeiro estado está sendo patrulhada, já que a parte amazonense foi alvo de outra incursão recentemente.
A operação começou nas primeiras horas de segunda-feira (31) e não tem data para acabar. Até o momento, 13 garimpeiros foram detidos, diz a PF. Sete deles (seis homens e uma mulher), foram retirados da reserva e prestaram depoimento, sendo liberados em seguida. Eles responderão por crime ambiental e garimpo em terra indígena. Os outros seis (mais cinco homens e outra mulher), esperam remoção para Boa Vista dentro da reserva.
Também foram afundadas seis balsas de garimpo. Como explica Duarte, a prisão dos garimpeiros não é fácil, já que as aeronaves são ouvidas de longe, o que permite que os suspeitos se escondam no mato antes da chegada dos agentes. “Mas, com o passar dos dias, muitos devem aparecer e pedir para sair por falta de alimento”, diz o delegado.
O garimpo ilegal que há décadas deteriora a reserva dos índios yanomami recentemente foi tema de uma reportagem especial do Fantástico (assista ao lado). Em toda a área, há dezenas de garimpos de maquinário, que lavam o barranco dos rios com jatos de água em busca de filões de ouro, formando enormes clareiras no meio da selva.
A Funai já identificou 110 pistas clandestinas de avião dentro da reserva. Pelo menos 15 estavam em operação quando o Fantástico esteve por lá. A atividade mineradora ilegal coloca em risco a saúde dos índios, incluindo grupos que vivem sem contato com o mundo externo. Alguns desses garimpos são muito antigos, e já foram várias vezes desativados pela Polícia Federal. Mas os garimpeiros sempre voltam.
Além do crime ambiental na terra indígena, a operação deflagrada esta semana também pretende combater o tráfico de drogas e armas, e o desmatamento em outras partes de Roraima, como Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, e Bonfim, situada perto da Guiana.