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Notícias / Meio Ambiente

É preciso discussões mais profundas para criar áreas de proteção, diz ambientalista

ABr

O presidente do Instituto Chico Mendes, Rômulo Mello, disse hoje (27) que a criação da Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea) nos permitiu entender que não é mais possível criar áreas de conservação ambiental somente voando de helicóptero.

“São necessários discussões e estudos muito aprofundados para que se possam ser criadas [áreas de conservação] com confiança”, disse Mello durante o seminário Dez Anos da Política Nacional de Educação Ambiental: Avanços e Necessidades em Busca da Edificação de uma Sociedade Sustentável, para celebrar uma década da Lei 9.794/99 e refletir sobre os novos desafios da educação ambiental no país.

No dia 27 de abril de 1999, a Lei 9.794/99 de autoria do deputado Fábio Feldmann (PV-SO) foi aprovada, criando-se assim a Política Nacional de Educação Ambiental (Pnea), que identifica problemas e soluções para se reduzir os impactos do homem no meio ambiente.

“O desafio da educação é fazer com que vire ação aquilo que se diz. A geração atual não tem paciência para esperar acontecer, eles querem atitudes para o presente e não para o futuro”, conta a coordenadora-geral de Educação Ambiental do Ministério da Educação, Raquel Trajber.

Segundo a diretora do Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, Lúcia Anello, a educação ambiental é importante para que se entendam e se estudem assuntos de grande importância no Brasil. “A educação ambiental tem que ser chave para que se possam tratar de questões como zoneamento ecológico, planejamento de bacias hidrográficas e unidades de conversação, assuntos que são necessários assuntos mais aprofundados antes de ações”, conta.

O seminário continua até amanhã (28) no Interlegis, Anexo E, do Senado e está sendo transmitido ao vivo por meio de videoconferência e pela internet.
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