Notícias / Agronegócios
Pecuaristas não aceitam proposta e frigorífico ainda continua bloqueado
Da Redação/Com Assessoria
A diretoria da Associação dos Criadores de Mato Grosso ( Acrimat ) vai propor que em cada planta base de frigoríficos do Grupo Arantes, em Mato Grosso, tenha um representante da entidade. O grupo está em recuperação judicial e já fez acordo para o pagamento das dívidas com pecuaristas de algumas regiões do Estado. Em Nova Monte Verde, localizada no extremo Norte do Estado, os produtores, no entanto, não aceitaram a proposta e mantem bloqueado o acesso ao frigorífico do grupo instalado naquele município.
“Os produtores de cada região sabem o que é melhor para eles. Nós da Acrimat trabalhamos como apoio de todos os pecuaristas e não interferimos em suas decisões. É por isso que temos representantes em oito regiões pólos de Mato Grosso, dando assistência e auxiliando no que for necessário”, explicou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.
O superintendente da entidade informou ainda que diretores ds Acrimat viajam amanhã para Brasília e em seguida para Rio Preto (SP), onde fica a sede do grupo Arantes, propor a gestão compartilhada para evitar futuros conflitos. A gestão compartilhada prevê um escritório dentro do frigorífico com um representante da Acrimat, com perfil técnico, que ao primeiro sinal que a situação do frigorífico não vai bem, será dado um alerta ao pecuarista.
Essa decisão foi tomada depois que dirigentes da Acrimat analisaram o acordo feito entre o grupo Arantes e os produtores de Pontes e Lacerda e os produtores de Nova Monte Verde, não aceitam as mesmas condições e continuam o bloqueio, impedindo a entrada de caminhões de bois para o abate.
No sábado ( 25 ) foi realizada uma reunião na sede do Sindicato Rural de Pontes e Lacerda entre pecuaristas e direção do Frigorífico Arantes, onde ficou acertado o parcelamento de uma dívida de R$ 4,2 milhões com 50 produtores. Pelo acordo, os débitos de até R$ 21 mil serão pagos em quatro pagamentos; de R$ 21 mil a R$ 50 mil em seis pagamentos; de R$ 51 mil a R$ 100 mil em 8 pagamentos e acima de R$ 100 mil em 12 pagamentos.O primeiro pagamento de todos os credores será efetuado no dia sete de maio.
O frigorífico voltou a abater hoje (27) comprando o gado com pagamento à vista.“Estávamos com o frigorífico Arantes fechado desde janeiro e a situação estava ficando cada dia mais crítica, principalmente com relação ao desemprego. Acreditamos que essa tenha sido a melhor solução”, disse o presidente do Sindicato Rural de Pontes de Lacerda, Gerson Teodoro da Silva.
“Se o grupo Arantes nos fizer essa proposta (a que foi feita em Pontes Lacerda) nós não vamos aceitar”, adiantou Jeremias Prado dos Santos, pecuarista e associado o Sindicato Rural. Ele disse ainda que “não acredito que esse acordo feito em Lacerda vá atrapalhar nosso movimento aqui em Nova Monte Verde do Norte. Nosso boi continua no pasto ou sendo abatidos em outros municípios, até mesmo em Cuiabá (960 quilômetros), mas não aceitamos o acordo de Lacerda”.
Os pecuaristas do município de Nova Monte Verde do Norte estão acampados em frente ao frigorífico, bloqueando a entrada de boi em pé, nos currais do Arantes. Eles querem receber uma dívida de R$ 6 milhões que existe com os produtores do município.
“Os produtores de cada região sabem o que é melhor para eles. Nós da Acrimat trabalhamos como apoio de todos os pecuaristas e não interferimos em suas decisões. É por isso que temos representantes em oito regiões pólos de Mato Grosso, dando assistência e auxiliando no que for necessário”, explicou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.
O superintendente da entidade informou ainda que diretores ds Acrimat viajam amanhã para Brasília e em seguida para Rio Preto (SP), onde fica a sede do grupo Arantes, propor a gestão compartilhada para evitar futuros conflitos. A gestão compartilhada prevê um escritório dentro do frigorífico com um representante da Acrimat, com perfil técnico, que ao primeiro sinal que a situação do frigorífico não vai bem, será dado um alerta ao pecuarista.
Essa decisão foi tomada depois que dirigentes da Acrimat analisaram o acordo feito entre o grupo Arantes e os produtores de Pontes e Lacerda e os produtores de Nova Monte Verde, não aceitam as mesmas condições e continuam o bloqueio, impedindo a entrada de caminhões de bois para o abate.
No sábado ( 25 ) foi realizada uma reunião na sede do Sindicato Rural de Pontes e Lacerda entre pecuaristas e direção do Frigorífico Arantes, onde ficou acertado o parcelamento de uma dívida de R$ 4,2 milhões com 50 produtores. Pelo acordo, os débitos de até R$ 21 mil serão pagos em quatro pagamentos; de R$ 21 mil a R$ 50 mil em seis pagamentos; de R$ 51 mil a R$ 100 mil em 8 pagamentos e acima de R$ 100 mil em 12 pagamentos.O primeiro pagamento de todos os credores será efetuado no dia sete de maio.
O frigorífico voltou a abater hoje (27) comprando o gado com pagamento à vista.“Estávamos com o frigorífico Arantes fechado desde janeiro e a situação estava ficando cada dia mais crítica, principalmente com relação ao desemprego. Acreditamos que essa tenha sido a melhor solução”, disse o presidente do Sindicato Rural de Pontes de Lacerda, Gerson Teodoro da Silva.
“Se o grupo Arantes nos fizer essa proposta (a que foi feita em Pontes Lacerda) nós não vamos aceitar”, adiantou Jeremias Prado dos Santos, pecuarista e associado o Sindicato Rural. Ele disse ainda que “não acredito que esse acordo feito em Lacerda vá atrapalhar nosso movimento aqui em Nova Monte Verde do Norte. Nosso boi continua no pasto ou sendo abatidos em outros municípios, até mesmo em Cuiabá (960 quilômetros), mas não aceitamos o acordo de Lacerda”.
Os pecuaristas do município de Nova Monte Verde do Norte estão acampados em frente ao frigorífico, bloqueando a entrada de boi em pé, nos currais do Arantes. Eles querem receber uma dívida de R$ 6 milhões que existe com os produtores do município.