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PDT analisa 4 opções para relação do partido com o governo Dilma

De Brasília - Vinícius Tavares

A possível saída de Carlos Lupi (PDT) do Ministério do Trabalho, em razão das denúncias de sua participação em esquemas de desvio de recursos federais envolvendo ongs e sindicatos, pode causar quatro diferentes desfechos na relação do partido com o governo da presidente Dilma Rousseff.

O assunto foi debatido durante um jantar na noite de quarta-feira (16) na residência do líder do PDT no Senado, Acir Gurgacz, um dia antes da participação de Lupi em audiência pública na Comissão de Assuntos Sociais do Senado. Participaram diversos parlamentares, entre eles o senador Pedro Taques.

Escolhido pelo PDT para falar com a imprensa a respeito da posição trabalhista diante da crise, o senador Cristóvão Buarque (PDT/DF) afirmou que existem diversas opiniões dentro do partido, tanto na Câmara como no Senado, em relação ao futuro do ministro.

"Há quem defenda a permanência de Lupi no cargo. Outra alternativa é que, saindo o ministro, o PDT indique outro nome do partido para o cargo. Tambérm pode acontecer de o PDT não indicar ninguém e permanecer na base de apoio da presidente Dilma e a posição mais radical, que é sair da base e ir para a oposição", esclareceu.
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