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Após AVC, estudante baiano muda de hábitos e melhora saúde

G1

Um acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico considerado raro atingiu, no fim de janeiro, o estudante Michel Vilarinho, de 18 anos. O morador de Jussara (BA) – a 500 km de Salvador – nunca teve problemas de pressão, colesterol ou diabetes, mas um acidente de moto seis dias antes pode ter influenciado o derrame.

“Estava indo para uma cidade próxima, cochilei e caí no acostamento. Fui para o hospital com vômito, tive suspeita de dengue e, dias depois, veio o AVC”, relembra Michel.

Segundo os médicos dele, o trauma da queda pode ter originado o coágulo no cérebro.

Hoje, ele se recupera das sequelas que paralisaram seu lado esquerdo, e faz fisioterapia e hidroginástica duas vezes por semana. Michel também pedala diariamente em uma bicicleta ergométrica, por 10 a 15 minutos, em velocidade mais baixa, mas com a carga pesada.

“Minha boca entortou, a fala ficou arrastada, perdi os movimentos de todo esse lado. Hoje, já ando sozinho e falo melhor. Falta recuperar os movimentos do braço e da mão”, diz. Na mão atingida, ele tem usado um aparelho ortopédico, como mostra a foto acima.

No período logo após a ocorrência do AVC, Michel passou a assistir o Bem Estar e a seguir as dicas de alimentação e atividade física.

“Parei de comer coisas muito gordurosas, biscoitos recheados, e diminuí o refrigerante”, conta.

O estudante também pulava refeições, dormia mal, deitava e acordava tarde. Agora, é tudo diferente.
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