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Notícias / Meio Ambiente

Governo veicula campanha que incentiva coleta seletiva de lixo

De Brasília - Vinícius Tavares

Teve início neste domingo (20/11) a campanha nacional “Separe o lixo e acerte na lata”, promovida em parceria pelos ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome. A campanha incentiva a mudança de comportamento da população em relação à coleta seletiva do lixo, que começa com um simples gesto de separar o lixo seco do úmido.

A iniciativa procura mostrar os benefícios ambientais, sociais e econômicos do
reaproveitamento dos resíduos sólidos para o País. Os filmes e spots da campanha serão veiculados nas principais emissoras de TVs e de rádios do Brasil até o dia 8 de dezembro.

A separação do lixo seco do úmido permite ao catador, principal aliado no processo de reciclagem, acesso mais rápido e higiênico aos resíduos descartados, garantindo dignidade e renda para milhares de famílias.

Além da mobilização da sociedade, a campanha ressalta a riqueza ambiental e social do lixo. A intenção é demonstrar o desperdício de recursos naturais consumidos na fabricação de novos produtos e a poluição provocada pela sua manufatura.

A ação reforça a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS  Lei 12.305), aprovada no final de 2010, que prevê a desativação dos lixões até 2014. Com isso, os aterros sanitários deverão receber apenas os rejeitos, aquilo que não pode mais ser reutilizado ou reciclado.

Em função da nova realidade, a coleta seletiva e a logística reversa terão de ser implantadas em todos os estados e municípios e a população é parte fundamental para iniciar o processo dentro de casa.

Também é uma oportunidade de divulgar as diretrizes propostas pela PNRS, importantes instrumentos, como a logística reversa dos itens previstos na lei, ações de Educação Ambiental e demais encaminhamentos do Comitê Interministerial para discussões sobre a nova política.

História - Há mais de 20 anos, o Brasil esperava pela aprovação de um marco legal que definisse instrumentos e responsabilidades para a geração dos mais diversos tipos de resíduos sólidos, entre eles, a novidade dos materiais eletrônicos, para os quais não existe lei federal definindo o descarte.

O que se pretende com a nova política nada mais é do que a proteção da saúde pública e da qualidade ambiental, a adoção, desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias limpas como forma de minimizar impactos ambientais e a gestão integrada de resíduos sólidos, entre outros.

Outro objetivo importante é a integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A nova política é clara em definir de que forma se dará o gerenciamento de resíduos sólidos, indicando inclusive sua ordem de prioridade que será a de não-geração, a de redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos. (Com informações dos Ministérios do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Social e Combate à Fome)
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