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Ministro anuncia 2,8 mil vagas para PF e PRF e atenderá Mato Grosso
De Brasília - Vinícius Tavares
A presidentre Dilma Rousseff autorizou a contratação de 1,5 mil homens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e 1,3 mil da Polícia Federal (PF) para atuarem no combate ao crime organizado na fronteira. O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, durante a assinatura, nesta quinta-feira (8/12), em Brasília, de um pacto que fortalece a Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron).
A medida atende a uma reivindicação expressa do governador Silval Barbosa (PMDB), que falou em nome dos onze governadores de Estados contemplados com o plano. Ele defendeu a integração dos sistemas de inteligência para coibir os assaltos a bancos, crime que tem ocorrido em larga escala em Mato Grosso e pediu ao ministro de relações exteriores, Gonzaga Patriota, intervenção junto ao governo da Bolívia para tentar reverter decisão de Evo Morales de legalizar carros roubados.
"Só com as forças estaduais é impossível combater o crime organizado. Não tem guerra mais importante do que contra crime organizado, que mata nossas populações ceifando e destruindo vidas. Precisamos de mais efetivos na região. Não podemos permitir o abuso que o presidente da Bolívia fez ao legalizar os carros roubados. Isso tem sido um incentivo ao roubo e servido de moeda de troca para o tráfico de drogas", destacou o governador momentos antes da assinatura do termo de adesão.
Silval participou ao lado do secretário Estadual de Segurança Pública, Diógenes Curado, dos ministros da Justiça e de Relações Exteriores, e de governadores de outros dez Estados, da adesão ao Enafron. Este programa é decorrente do Plano de Fronteiras instituído pelo governo federal e envolve os ministérios da Justiça e da Defesa, sob coordenação do vice-presidentre da república, Michel Temer.
O pacto envolve os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A adesão ao plano vai representar o acesso pelos Estados a recursos da ordem de R$ 37 milhões da União para investimentos em projetos estruturantes de fronteira.
Sem citar a fonte de pesquisa, o governador revelou que cerca de 70% das drogas que circulam pelo país entram pelas fronteiras com a Bolívia. Ele destacou que foram apreendidas 6 toneladas de cocaína em 2011 nas operações desenvolvidas nas fronteiras e disse que o Estado de Mato Grosso não tem condições de fazer este trabalho sem a ajuda da Força Nacional de Segurança Pública (FNS) do governo federal.
"Com parte destes recursos queremos fazer o enfrentamento permanente nas fronteiras secas e alagadas de Mato Grosso com a Bolívia. Tratamos este assunto como prioridade, pois é pelas fronteiras que entram as drogas e armas no país. Operações como a Ágata, Sentinela e Gênesis devem se transformar em um esforço permanente de combate ao crime", pontuou.
De acordo com o Ministério da Justiça, para 2011, fase final do Enafron, todos os Estados já apresentaram seus respectivos projetos, que se encontram em fase final de análise na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O objeivo central da estratégia é a redução dos índices de criminalidade e o enfrentamento do crime organizado. A iniciativa acontece com operações simultâneas, como as operações Sentinela e Ágata, desenvolvidas em parceria pelos ministérios da Justiça e da Defesa.
A medida atende a uma reivindicação expressa do governador Silval Barbosa (PMDB), que falou em nome dos onze governadores de Estados contemplados com o plano. Ele defendeu a integração dos sistemas de inteligência para coibir os assaltos a bancos, crime que tem ocorrido em larga escala em Mato Grosso e pediu ao ministro de relações exteriores, Gonzaga Patriota, intervenção junto ao governo da Bolívia para tentar reverter decisão de Evo Morales de legalizar carros roubados.
"Só com as forças estaduais é impossível combater o crime organizado. Não tem guerra mais importante do que contra crime organizado, que mata nossas populações ceifando e destruindo vidas. Precisamos de mais efetivos na região. Não podemos permitir o abuso que o presidente da Bolívia fez ao legalizar os carros roubados. Isso tem sido um incentivo ao roubo e servido de moeda de troca para o tráfico de drogas", destacou o governador momentos antes da assinatura do termo de adesão.
Silval participou ao lado do secretário Estadual de Segurança Pública, Diógenes Curado, dos ministros da Justiça e de Relações Exteriores, e de governadores de outros dez Estados, da adesão ao Enafron. Este programa é decorrente do Plano de Fronteiras instituído pelo governo federal e envolve os ministérios da Justiça e da Defesa, sob coordenação do vice-presidentre da república, Michel Temer.
O pacto envolve os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A adesão ao plano vai representar o acesso pelos Estados a recursos da ordem de R$ 37 milhões da União para investimentos em projetos estruturantes de fronteira.
Sem citar a fonte de pesquisa, o governador revelou que cerca de 70% das drogas que circulam pelo país entram pelas fronteiras com a Bolívia. Ele destacou que foram apreendidas 6 toneladas de cocaína em 2011 nas operações desenvolvidas nas fronteiras e disse que o Estado de Mato Grosso não tem condições de fazer este trabalho sem a ajuda da Força Nacional de Segurança Pública (FNS) do governo federal.
"Com parte destes recursos queremos fazer o enfrentamento permanente nas fronteiras secas e alagadas de Mato Grosso com a Bolívia. Tratamos este assunto como prioridade, pois é pelas fronteiras que entram as drogas e armas no país. Operações como a Ágata, Sentinela e Gênesis devem se transformar em um esforço permanente de combate ao crime", pontuou.
De acordo com o Ministério da Justiça, para 2011, fase final do Enafron, todos os Estados já apresentaram seus respectivos projetos, que se encontram em fase final de análise na Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). O objeivo central da estratégia é a redução dos índices de criminalidade e o enfrentamento do crime organizado. A iniciativa acontece com operações simultâneas, como as operações Sentinela e Ágata, desenvolvidas em parceria pelos ministérios da Justiça e da Defesa.