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Negociação entre Botafogo e Puma emperra, mas diretor segue confiante

Globo Esporte

A mudança de fornecedor de material esportivo ainda é uma grande novela no Botafogo. Desde que decidiu romper com a Fila e colocar uma fita para cobrir o nome da empresa em seus uniformes de treinamento e jogo, no dia 1 de outubro, o clube abriu negociação e iniciou a finalização do acordo com a Puma, que também patrocina a seleção do Uruguai, o que tornaria Loco Abreu um chamariz para a empresa.

No entanto, as idas e vindas do contrato, dos dirigentes do Botafogo para os diretores da Puma, começou a mostrar uma incompatibilidade. Vários pontos do documento não agradaram e, na semana passada, o acordo chegou a ser dado como desfeito, o que abriu caminho para uma nova investida da Nike. Diretor executivo do clube, Sergio Landau ainda confia na assinatura do contrato.

- Ainda há muitos pontos com os quais não concordamos. Por isso, o contrato não foi assinado. Tivemos outras propostas, mas nos concentramos na Puma. Não temos um prazo para a definição da situação, mas não podemos demorar muito. Daqui a pouco, começa a temporada e precisamos estar com isso definido – explicou Landau.

Clube e empresa não tem se reunido. O contato tem sido por telefone ou e-mail, com os pontos do contrato sendo discutidos à distância. Nem mesmo esse tipo de situação desanima Landau. Mas o dirigente garante ter alternativas para o caso de a negociação com a Puma ser encerrada.

- O contrato vai e vem toda hora. Estamos discutindo e isso faz parte de uma negociação. Se não acontecer, temos alternativas, mas acredito que, em breve, o caso será resolvido – avisou Landau.

Com relação ao contrato com a Fila, o Botafogo estuda acionar a Justiça. O clube pediu a rescisão unilateral do acordo alegando descumprimento das atribuições da empresa, que cometia atrasos seguidos no fornecimento de material esportivo, principalmente para as categorias de base.
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