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Vicinais da região noroeste de SP 'pedem' socorro e melhorias

G1

As estradas vicinais na região de Araçatuba, no interior de São Paulo, são 11 e somam mais de 90 km de estradas. A Oswaldo Cintra, que dá acesso às obras do estaleiro onde serão construídas as embarcações que transportarão etanol pela hidrovia Tietê - Paraná foi recapeada recentemente.

O Departamento de Estradas de Rodagem investiu mais de R$ 40 milhões em 19 vicinais que cortam o noroeste paulista. Ao todo foram recuperados 180 km de estradas, mas alguns trechos ainda apresentam problemas e colocam em risco a segurança dos motoristas.

Apesar dos investimentos na região de Araçatuba, algumas estradas estão esquecidas. Na vicinal Fernando Laborie, que liga o município à Guararapes, o asfalto ainda não chegou. Em dias de chuva o local fica praticamente intransitável.

Em Rio Preto, a vicinal que liga os bairros Cohab III, em Olímpia, e Álvaro em Severínia. Todas constam problemas e os motoristas enfrentam dificuldades todos os dias.

São 7,5 quilômetros usados por quem trabalha ou precisa ir para cidade vizinha. Em uma casa às margens da estrada, Dalva e Laerte Gentil limpam o local por causa da poeira.

No local, a prefeitura fez 100 metros de asfalto. A sujeira na casa de outro morador da cidade diminuiu, mas ainda faltam melhorias. Moradores fizeram um abaixo assinado para cobrar providências. Até agora são mais de mil assinaturas reunidas.

Já em Votuporanga, na vicinal Adriano Pedro Assi, que liga a cidade a Sebastianópolis do Sul, há vilões por todas as partes. São os buracos, que tomam conta do asfalto. Em alguns trechos fica quase impossível desviar deles. Mas este não é o único problema, já que o ponto mais crítico é uma ponte. Uma chapa de aço foi colocada para tapar um buraco. Além disso, a estrutura aparenta estar comprometida.

Uma parte da grade de proteção caiu depois de um acidente e ainda não foi consertada.
A situação preocupa os motoristas que passam pelo local.

Além disso, em uma região que mantêm a economia aquecida com o desenvolvimento do agronegócio, as estradas vicinais são usadas para o escoamento da produção. Bom para usinas que produzem açúcar e álcool, ruim para outros motoristas que dependem dessas estradas.

O trabalho de uma transportadora não é só entregar mercadorias. É atender o cliente no prazo combinado e disputar espaço com grandes caminhões carregados com cana. Muitas vezes significa perda de tempo e de negócios.

As estradas vicinais têm uma estrutura mais simples e não poderiam ser usadas como rodovias. Em nota, a prefeitura de Votuporanga disse que as vicinais da cidade serão recuperadas em parceria com as usinas. Já para as estradas da região de Araçatuba e para a vicinal de Olímpia não existe uma previsão para reparos. O jeito é ter muito cuidado ao dirigir.
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