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Carlos Eduardo considera difícil retornar para o Grêmio

Globo Esporte

Não é exatamente com otimismo que Carlos Eduardo trata o possível retorno ao Grêmio, clube que o criou para o futebol. O meia-atacante admite que é duro o jogo feito pelo Rubin Kazan, da Rússia. O clube não quer liberá-lo, por mais que ele se esforce para voltar a sua antiga casa.

Em entrevista para a Rádio Gaúcha, Cadu reiterou a vontade de voltar ao Brasil. Ele se diz cansado da Europa, onde defendeu o Honffenheim, da Alemanha, antes de ir para a Rússia.

- O que tenho a dizer é que está um pouco difícil. A gente está se esforçando ao máximo. Quero muito voltar. Estou um pouco cansado de ficar na Europa. Estou longe da família. E o Grêmio é minha primeira opção, até porque minha família está morando muito perto de Porto Alegre. Seria um passo muito importante – disse o jogador.

Carlos Eduardo cita dois elementos que dificultam a transferência: o alto valor pago pelo Rubin Kazan por ele e o fato de o clube russo ter avançado às oitavas de final da Europa League.

- Tenho mais três anos de contrato. Eles pagaram 24 milhões de euros (R$ 58,2 milhões) para eu ir para lá. O presidente e o treinador gostam muito de mim. Os jogadores também. E classificamos para as oitavas da Europa League. Fica um pouco difícil – comentou.

Cadu tentou convencer o Rubin Kazan a emprestá-lo por um ano. Em troca, ganharia mais um ano de vínculo com o atleta. Os russos, porém, não toparam.

- A primeira conversa foi de dar um ano a mais para eles lá e pegar um ano aqui no Brasil. Eles vetaram isso. Falaram que não tinha possibilidade de ser emprestado. Mas tem tempo ainda. Vamos com calma.

Carlos Eduardo é a cartada final do Grêmio para seu setor ofensivo. O clube já contratou os atacantes Kleber e Marcelo Moreno e o meia Marco Antônio.

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